A cidade de Ponta Grossa alcançou 74,65% de adimplência no pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) 2025 até o início de junho. O índice coloca o município entre os melhores do Paraná no ranking de arrecadação do imposto, conforme dados divulgados pela Receita Estadual.
No comparativo com os principais centros urbanos do Estado, Ponta Grossa aparece logo atrás de Curitiba (76,56%), Maringá (75,72%), Cascavel (75,70%) e Londrina (75,08%). Veja abaixo.
- Curitiba – 76,56%
- Maringá – 75,72%
- Cascavel – 75,70%
- Londrina – 75,08%
- Ponta Grossa – 74,65%
- Foz do Iguaçu – 72,24%
- Guarapuava – 70,15%
Ao todo, 229 municípios paranaenses estão com índices de arrecadação acima da média estadual, que é de 75,31%. O Paraná já arrecadou mais de R$ 5,15 bilhões em IPVA até o início de junho, o que representa três quartos do total lançado para 2025, que foi de R$ 6,84 bilhões.
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O valor considera tanto os pagamentos à vista quanto os parcelamentos em cinco cotas. Segundo o chefe do Setor de Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (SIPVA), Leonardo Marcon, o desempenho está dentro do esperado.
“Tradicionalmente, boa parte dos contribuintes busca ficar em dia com o IPVA já no começo do ano, mas há aqueles que vão quitar o imposto mais para frente, principalmente com o início do calendário do licenciamento a partir de agosto”, explica. “Faz parte do movimento natural da arrecadação no Estado. Nesses casos, porém, os contribuintes terão que arcar com multas e juros”.
Números absolutos
Dos mais de 4 milhões de veículos tributados no Paraná em 2025, aproximadamente 2,5 milhões já estão com o IPVA totalmente quitado — seja em pagamento à vista ou com todas as cotas do parcelamento pagas. Isso representa 61% da frota estadual.
Outros 553,5 mil veículos possuem parcelas em aberto, enquanto 924,7 mil veículos não pagaram nenhuma cota até o início de junho.
O pagamento do IPVA é obrigatório para que os motoristas possam emitir o Certificado de Licenciamento do Registro do Veículo (CRLV), documento indispensável para a circulação.
“Sem esse documento, o carro ou moto fica irregular perante a legislação de trânsito e pode sofrer sanções, como a apreensão durante abordagens”, alerta Leonardo Marcon.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) classifica a condução de veículo sem o CRLV como infração gravíssima, resultando em sete pontos na carteira de habilitação, multa de R$ 293,47 e possibilidade de apreensão do veículo.
*Com informações da AEN