O deputado estadual Marcelo Rangel participou da oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sanepar, realizada na Câmara dos Vereadores de Ponta Grossa, na tarde desta quinta-feira (27). Durante seu depoimento, o parlamentar destacou a proposta de um novo contrato com a empresa, apresentada em 2017, quando ocupava o cargo de prefeito do município.
Rangel explicou que a principal motivação para a elaboração do novo contrato foi a necessidade de viabilizar a construção de novas adutoras, como a adutora do Tibagi. “Queríamos um novo contrato porque o contrato até 2026 não permitia a construção de novas adutoras, como a adutora do Tibagi”, afirmou.
O novo contrato previa um investimento de R$1 bilhão de reais. Porém, não foi aprovado. Segundo ele, o contrato vigente até 2026 não permitia a implementação de tais projetos.
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Rangel foi questionado sobre os valores investidos no saneamento e abastecimento de água do município enquanto esteve à frente da Prefeitura. Ele mencionou que, junto com o ex-secretário de Infraestrutura Sandro Alex, foi anunciado um investimento de R$ 70 milhões para o setor. Mas não soube precisar o investimento enquanto era prefeito.
No entanto, o deputado observou que a Sanepar não parecia prever investimentos além do que já havia sido feito no contrato vigente, o que, segundo ele, dificultava o avanço de projetos importantes para a cidade.
O deputado também comentou sobre as ações realizadas para avançar nas negociações e afirmou não ter informações sobre o novo aditivo no contrato até 2048. “Fiz requerimentos, inclusive sobre o novo contrato. Não tenho informações do novo contrato assinado pela nova administração” disse.
Plano de Saneamento
O ex-prefeito de Ponta Grossa também foi questionado sobre o Plano de Saneamento, desenvolvido durante o ser mandato. Guilherme Mazer (PT) questionou se o plano não foi capaz de prever os problemas de abastecimentos de água em Ponta Grossa. Rangel admite: “era possível prever, mas pouco poderia ser feito”, aponta.