A Polícia Civil de Teixeira Soares, nos Campos Gerais, apura a conduta de uma servidora pública de 42 anos, suspeita de praticar os crimes de peculato e fraude processual. De acordo com as autoridades policiais, a mulher teria expedido alvarás judiciais falsos entre os anos de 2022 e 2024, utilizando indevidamente seu acesso aos sistemas processuais.
Segundo o inquérito, a suspeita autorizava indevidamente o levantamento de valores que deveriam ser repassados a peritos e procuradores em pelo menos 34 processos distintos. No entanto, os recursos, que ultrapassam R$ 215 mil, foram transferidos para contas bancárias de dois familiares da investigada.
A mulher já foi identificada, interrogada e permanece sob investigação.
Este não é o primeiro episódio envolvendo a mesma servidora. Conforme já apurado pela Polícia Civil de Ponta Grossa, a investigada foi indiciada por desvio de R$ 10.575,28 por meio de quatro alvarás judiciais falsificados, emitidos entre abril e setembro de 2024.
Na ocasião, ela também teria usado logins de acesso indevidos para forjar os documentos. O valor desviado também foi transferido para a conta de um familiar. Com o avanço da apuração, a servidora foi desligada de suas funções e os valores desviados em Ponta Grossa foram devolvidos.
Ela vai responder judicialmente por peculato, crime previsto no Código Penal com pena de 2 a 12 anos de reclusão, além de multa.
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