O caso envolvendo André Ferreira, acusado de tentar matar sua sogra, Marlene Foltran, de 87 anos, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, ganhou uma nova reviravolta com o falecimento da vítima, ocorrido em 8 de outubro de 2025. Inicialmente, o homem de 47 anos foi denunciado por tentativa de feminicídio, após supostamente empurrar Marlene nas escadarias de um prédio no bairro Órfãs, em dezembro de 2024. A agressão resultou em traumatismo cranioencefálico grave e múltiplas fraturas na vítima, que sobreviveu inicialmente graças ao rápido atendimento médico.
Com o falecimento de Marlene, ocorrido na última quarta-feira, 8 de outubro, surgiram dúvidas sobre o andamento do processo. A defesa de André Ferreira, liderada pelos advogados Herculano Filho e Fernando Madureira, questiona se o réu deverá responder por feminicídio consumado ou se o caso deve permanecer como tentativa de feminicídio. De acordo com o advogado Herculano Filho, não há provas que vinculem a morte de Marlene à agressão sofrida quase um ano antes. Ele ainda destacou que as provas no processo são circunstanciais e que, desde o início, o réu manteve a versão de que a vítima teria caído das escadarias, o que ainda não foi descartado pelas investigações.
Marlene Foltran faleceu após complicações decorrentes das lesões causadas pela queda. O sepultamento da vítima ocorreu no dia 9 de outubro de 2025, no Cemitério Santo Antônio, em Ponta Grossa.
A defesa aguarda o julgamento de um recurso que questiona a decisão de levar André Ferreira a julgamento no Tribunal do Júri, reforçando que a versão do acusado não pode ser descartada sem provas conclusivas. A situação do caso agora depende das próximas etapas processuais, enquanto o Ministério Público ainda não se manifestou sobre a possível mudança na acusação.
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