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Tragédia: adolescente de 13 anos morre após envenenamento com ovo de Páscoa

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O primeiro a sofrer as consequências do envenenamento foi o irmão mais novo de Evely, Luís Fernando Rocha Silva, de 7 anos, que faleceu na madrugada do dia 17 após consumir o chocolate

Nesta quarta-feira (23), foi realizado o velório de Evely Fernanda Rocha Silva, uma adolescente de apenas 13 anos, em Imperatriz, Maranhão. Evely faleceu na tarde do dia anterior, em decorrência de complicações associadas à intoxicação. Segundo informações médicas, a causa da morte foi identificada como choque vascular e falência múltipla de órgãos.

A jovem era uma das vítimas de um envenenamento que ocorreu após sua família receber um ovo de Páscoa supostamente contaminado. A mãe de Evely, Mirian Lira, também foi hospitalizada devido à intoxicação, mas recebeu alta temporária para participar do velório e do sepultamento da filha.

O primeiro a sofrer as consequências do envenenamento foi o irmão mais novo de Evely, Luís Fernando Rocha Silva, de 7 anos, que faleceu na madrugada do dia 17 após consumir o chocolate. A principal suspeita do crime é Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos. De acordo com a Polícia Civil, Jordélia teria enviado o ovo envenenado movida por ciúmes e um desejo de vingança contra Mirian Lira; a suspeita é  ex-companheira do atual namorado da vítima. Jordélia nega qualquer envolvimento no crime.

A investigação revelou que o homem confirmou à polícia que a suspeita havia feito ameaças a Mirian por meio de redes sociais no início do ano. Jordélia foi detida no último domingo (20), em Santa Inês (MA), ao desembarcar de um ônibus. Durante a abordagem policial, foram encontrados com ela duas perucas, restos do chocolate e bilhetes de passagem.

A prisão preventiva de Jordélia foi decretada na sexta-feira (18), e atualmente ela se encontra na Unidade Prisional de Ressocialização Feminina de São Luís à disposição da Justiça. As investigações ainda estão em andamento e, até o momento, não foram encontradas evidências que indiquem a participação de outras pessoas no ato criminoso. O celular da suspeita será analisado para verificar possíveis colaborações externas.

A Polícia Civil apontou que todos os elementos coletados até agora sugerem que o crime foi meticulosamente planejado. Após viajar 384 km de Santa Inês a Imperatriz em um ônibus interestadual na madrugada do dia 16, Jordélia utilizou disfarces para comprar o ovo de Páscoa em uma loja local. Câmeras de segurança registraram sua presença no local, onde ela fez a compra utilizando óculos escuros e uma peruca preta.

Após a aquisição do chocolate, Jordélia enviou o ovo para a residência da família por meio de um motoboy. Logo depois disso, ela embarcou novamente em outro ônibus intermunicipal com destino a Santa Inês e foi detida assim que chegou ao seu destino.

Adicionalmente, ao se hospedar em um hotel em Imperatriz, Jordélia usou uma identidade falsa e apresentou crachás falsificados. Ela alegou estar passando por um processo de regularização como mulher trans e não pôde fornecer um documento oficial.

 

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