Olá! Leitor! Sem lutas não se chega à vitória, sem fogo a espada não é forjada, dias de lutas dias de glória, deus da as maiores batalhas pro melhor guerreiro pelo jeito me confundiu com o Rambo, se a vida é uma guerra eu sou soldado Rayan, sem tempestade não tem arco-íris e por ai vão os clichês.
Essas frases fazem parte do nosso cotidiano sim e quiçá jus a alguma vida por aí, estamos sempre em busca do melhor é verdade, será que paramos pra pensar quanto isso nos fadiga? O quanto essa busca insana que mais parece um vídeo, desses esquiadores descendo uma montanha de neve em direção a um abismo ouvindo ao fundo o ecoar das próprias risadas insanas, risadas essas amparadas por doses cada dia maiores de álcool e drogas, ou ainda no contrabalanceamento do nosso grande amigo intimo o Psiquiatra que como um alquimista dosa “miligramamente” nesse frasco que é nossa mente.
“HUMMM! Um comprimido pra dormir! outro pra acordar e “tchanããã” Resultado? Nasce mais um viciado em estimulação neuro hormonal artificial, que não consegue mais ficar no silêncio em si, ouvindo o som estridente da própria solidão se enclausura em um sono artificial que nem um misero sonho é capaz de produzir.
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E durante dias e dias se embrenha uma luta após a outra numa sucessão de vitórias superficiais e esquece do verdadeiro convívio em seus próprios pensamentos e autoconhecimentos, para finalmente conseguir se conter naquele instante sagrado onde em um milésimo de segundo podes suspirar e constatar que tudo valeu a pena, mas nem pra isso paramos o embalo da vida moderna.
Quem sabe muitos estão esperando o “descanso eterno” nome sugestivo pra quem trabalha 100 horas por semana. “Oxi tudo isso de hora ah! quem me dera.” Em algum momento teremos que parar e desacelerar se não for por força maior que seja pelo menos pra saborear os frutos do árduo trabalho tido em cada suspiro de vida