Na sessão ordinária desta quarta-feira (22), os vereadores de Castro aprovaram por unanimidade diversos requerimentos. Um dos assuntos tratados foi o requerimento nº 86/2023 de autoria dos vereadores Rafael Rabbers (AGIR) e de Paulo Cesar de Farias (PSD), que pedem ao município informações referentes à previsão do funcionamento da nova Rodoviária Municipal Dr. Lauro Lopes. A obra foi inaugurada em 29 março de 2022.
O novo terminal está localizado na Avenida Ronie Cardoso (PR-340), e dispõe de oito plataformas para ônibus e estacionamento para 30 veículos. O investimento da obra foi de R$ 6,9 milhões com recursos do Finisa. A nova rodoviária foi construída no antigo frigorífico municipal, e tem 2.979 m² de área construída com estrutura em concreto armado, pré-moldado, cobertura em estrutura metálica e vidros temperados, além de outros espaços.
Em conversa com a reportagem do Portal Bnt Online, o vereador Rafael Rabbers, disse que entrou com esse requerimento para entender o porquê ainda o local não está em funcionamento. “Uma obra parada sem ocupação você sabe que tem deterioração mais rápido, e sem tem ocupação você está usufruindo dela. Com isso estamos questionando a prefeitura se já tem algum planejamento para abrir essa rodoviária o quanto antes. Sabemos que o acesso dela não é fácil e que o local dela não é dos melhores”.
Rabbers comenta que para o funcionamento será preciso fazer licitação, bem como avisar as empresas dos ônibus para mudarem de trajeto, “é todo uma logística. Na hora que tiver tudo em ordem ainda leva um bom tempo”.
Segundo o vereador, para que os ônibus possam acessar a rodoviária, teria que ter uma pista dupla ou uma rotatória para facilitar a entrada.
Melhorias e reparos em ônibus do transporte municipal
O requerimento nº 82/2023 de autoria dos vereadores Jhonnathan Flugel (PODEMOS), do Professor Jonathan Cesar Flores Barros (PSC) e do vereador/presidente Miguel Zahdi Neto (PODEMOS), também foi aprovado. Eles pedem informações sobre melhorias e reparos nos ônibus circulares que fazem o transporte municipal. Uma das justificativas foi de que munícipes reclamam da precariedade dos ônibus, alegando que alguns veículos estão com problemas na rampa de cadeirantes, nas portas de entrada e saída, e também do cheiro forte que tem dentro dos ônibus.