O nome da médica pediatra, sanitarista e humanista Zilda Arns foi incluído nesta segunda (24) no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília.
A lei, publicada no Diário Oficial, é uma homenagem e um reconhecimento do trabalho de Zilda no combate à desnutrição infantil e na valorização do trabalho voluntário.
Ao lado de dom Geraldo Agnello, fundou a Pastoral da Criança. Zilda Arns também elaborou um plano para reduzir a mortalidade infantil no Brasil. Por seu trabalho, foi por três vezes indicada para o Prêmio Nobel da Paz. As ações elaboradas por ela chegaram a 72% do território nacional.
A médica também trabalhou com idosos. Ao fundar, em 2004, a Pastoral da Pessoa Idosa, cuidou de controle de vacinas, prevenção de acidentes em casa e da saúde mental na terceira idade.
Zilda Arns morreu, aos 75 anos, em Porto Príncipe, capital do Haiti, em 2010. Após o terremoto, foi atingida pelos escombros no desabamento do teto de uma igreja onde fazia uma palestra.
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