Piraí do Sul sedia uma festa que já está em sua 23ª edição e que começou a partir do desejo de empregadores reunirem seus funcionários em uma confraternização para celebrar o Dia Internacional do Trabalho e o dia de São José Operário, em 1º de maio. A 23ª Festa do Trabalhador, este ano, vai substituir a tradicional procissão em torno do bosque por uma carreata que sairá da igreja São José Operário, às 9h30, em direção ao Santuário Diocesano de Nossa Senhora das Brotas. Um pequeno caminhão, com uma oficina de carpintaria montada de forma estilizada, transportará o andor com a imagem do santo, em madeira, em tamanho natural. É o único dia do ano em que a imagem é retirada da igreja.
No santuário, será rezada a Santa Missa, às 10h30, com bênção das carteiras de trabalho e oração por vagas de emprego. Ao meio dia, será servido o almoço, com buffet livre e costela a fogo de chão. Os convites custam R$ 50 e R$ 25 (crianças de seis a 12 anos). Segundo os organizadores, nesta edição da festa, serão assados 450 quilos de costela. A quantidade varia de acordo com o número de convites vendidos antecipadamente. Em média, são assados 500 quilos de carne. Das 14 às 17 horas, ocorrerão momentos de oração no santuário. À tarde, às 15 horas, será a vez do Show de Prêmios, com cartelas sendo vendidas a R$15. Serão 23 prêmios, quatro deles sorteados por marcação nos quadros e os demais pelo número da cartela.
“Será um dia bastante festivo, dedicado ao trabalhador, a quem está precisando de trabalho. Dia especial, uma festa bastante tradicional”, destaca padre Roberval Mühlstedt, reitor do Santuário de Nossa Senhora das Brotas, lembrando que a igreja São José, da onde sairá a carreata, é a maior da cidade, maior até que a igreja-matriz de Piraí, dedicada ao Senhor Menino Deus. “O povo aqui é muito devoto de São José. A igreja foi construída pelo frei Guido (Hussmann), que trabalhou muitos anos na cidade e é muito bem lembrado. Devido a devoção dos fiéis é que foi instituída essa festa”, lembra padre Roberval.
Os primórdios da festividade também estão ligados ao costume de alguns empresários de reunirem os colaboradores no santuário, no dia 1º de maio. “Usavam o bosque. A comissão de administração do santuário, pela amizade que tinha com esses empresários, recebia para ceder a alimentação para a confraternização e organizava tudo. Passou, então, a contar com uma celebração, até que, anos mais tarde, foi oficializada a Festa do Trabalhador, no Dia Internacional do Trabalho e dia de São José Operário”, conta o integrante da comissão, o engenheiro Marcos Dolato.
A festa foi ficando tradicional por acontecer no dia do santo e em um feriado. “Hoje, ela é aberta ao público. Algumas empresas continuam se confraternizando na festa, mas em menor número. Ela tem uma programação religiosa muito forte. Além da carreata, da Santa Missa, as comunidades da paróquia (Senhor Menino Deus) trarão as imagens de seus santos padroeiros que vão ficar expostas”, detalha Dolato.
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