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Dia Internacional das Florestas enfoca sua importância para vida na Terra

Dia Internacional das Florestas enfoca sua importância para vida na Terra  Dia Internacional das Florestas enfoca sua importância para vida na Terra
Dia Internacional das Florestas enfoca sua importância para vida na Terra
Prevenir ou reparar danos socioambientais constitui um fator decisivo para o desenvolvimento sustentável e se torna cada vez mais relevante para a sociedade

O Dia Internacional das Florestas é celebrado no 21 de março, por resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas em 28 de novembro de 2013. A data reforça a importância da educação ambiental para a preservação desse ecossistema.

Um dos fatores que determinam a importância das florestas para o futuro é a regulação climática, já que existe uma influência direta das florestas sobre o ambiente e o clima, principalmente em relação à temperatura e à umidade. 

Em 2021, o relatório mundial das cidades foi apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que fez um alerta importante: até 2050, 68% do planeta será formado por áreas urbanas; em 2021, o percentual era de 56%. “Diante de um crescimento tão intenso da urbanização mundial, a preocupação é onde as florestas estarão inseridas neste contexto previsto”, pontua Vininha F. Carvalho, ambientalista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Com crescimento acelerado das cidades, a capacidade de absorção do carbono da atmosfera ganha maior destaque. Por meio da fotossíntese, as florestas são capazes de absorver o dióxido de carbono. Segundo pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (FAPESP), cada hectare de floresta em desenvolvimento é capaz de absorver de 150 a 200 toneladas de carbono, sendo um aspecto positivo no processo de utilização das florestas no combate à poluição.

Ao longo dos anos, a justificativa para o desmatamento muitas vezes esteve associada ao aumento da atividade econômica e do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, os dados apresentados no estudo “Fatos da Amazônia: Meio Ambiente e uso do solo”, do projeto Amazônia 2030, indicam uma mudança significativa nas tendências desde 2010. A análise revela uma inversão nas curvas de PIB Agropecuário e desmatamento: quando o desmatamento diminuiu, o PIB Agropecuário real per capita experimentou um crescimento notável.

De acordo com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), com 20% de toda a biodiversidade do mundo, o Brasil tem potencial de gerar US$ 17 bilhões a partir de negócios com base na natureza até 2030. Números que colocam o Brasil como o grande player mundial da bioeconomia, em condições de ajudar as empresas a alcançarem suas metas ESG.

Segundo Mário Cardoso, gerente de Recursos Naturais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a manutenção da floresta em pé consolida a matéria-prima, o arcabouço aonde vai se dar a bioeconomia, que é onde o Brasil apresenta as maiores potencialidades. Se for perdido esse capital natural da floresta, será perdido um dos grandes diferenciais brasileiros em relação a outros locais do mundo.

“A preservação ambiental não deve ser vista como uma série de atitudes isoladas e desconexas, é preciso apontar os benefícios que a manutenção das florestas trará para todas as espécies de vida. Assim, ao cuidar das florestas, cuidaremos da nossa própria sobrevivência”, conclui Vininha F. Carvalho.

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