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Incluir os animais de estimação na viagem requer planejamento

Incluir os animais de estimação na viagem requer planejamento
Incluir os animais de estimação na viagem requer planejamento
Seja de carro de ou avião, é necessário adotar medidas específicas para garantir a segurança e o conforto dos pets.

Férias e feriados são momentos para descansar e viajar, mas, também, períodos de preocupação para tutores de pets. Levar o pet nas viagens é uma iniciativa eficaz que exige cuidados especiais para mantê-lo próximo e não gerar estresse ou tristeza causado pela distância dos tutores por longos períodos.

Durante o trajeto de carro, caixa de transporte bem-fixada ou cinto de segurança preso ao peitoral do cachorro evitam acidentes e multas. A caixa precisa garantir que o pet fique de pé e que possa se esticar e fazer um movimento de 360°.

 “Os cuidados preventivos com os pets pode ser a garantia de férias inesquecíveis e de um retorno tranquilo. Antes de viajar, é preciso conferir quando foi o último check-up. Caso não seja recente, é necessário agendar uma consulta com o veterinário”, salienta a ambientalista e protetora dos animais Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News.

Embora os pets sejam bem-vindos em diversos tipos de estabelecimento, alguns ainda têm restrições. Antes de viajar, é importante mapear os locais que aceitam os animais, seja na hospedagem, pontos turísticos, e até mesmo nas praias a serem visitadas, pois algumas possuem leis específicas que proíbem a presença deles.

“Antes da viagem, o ideal é uma alimentação sem excessos, para prevenir desconforto estomacal. A maioria dos pets acaba enjoando, então é melhor que se alimentem no destino, mas no caso de viagens mais longas, podem alimentar o pet duas ou três horas antes de viajar, assim dá tempo de fazer a digestão. Durante a viagem, é preciso realizar paradas de tempo em tempo para permitir que seu pet se alongue e faça suas necessidades. Esticar as pernas é essencial para evitar desconfortos”, orienta Cleber Santos, CEO da Comport Pet e especialista em comportamento animal.

Para viagens aéreas, a maioria das companhias permite que animais de até 10 kg acompanhem seus tutores na cabine. Dra. Karin Karin Botteon, veterinária e gerente técnica da Boehringer Ingelheim enfatiza a necessidade de documentação atualizada, incluindo a carteira de vacinação e o atestado sanitário para o trânsito de cães e gatos que deve ser preenchido e assinado pelo médico-veterinário responsável. As especificações para caixas de transporte em cabines de avião também devem ser verificadas, pois variam entre as companhias.

“Ao chegar ao destino, é crucial proporcionar ao pet um espaço confortável. É importante estar atento à presença de parasitas como vermes, sarna, pulgas e carrapatos, que podem ser mais prevalentes em ambientes com bastante natureza ou com alta frequência de outros pets”, finaliza Vininha F. Carvalho.


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