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ESG exige que as empresas adotem estratégias sustentáveis

ESG exige que as empresas adotem estratégias sustentáveis
ESG exige que as empresas adotem estratégias sustentáveis
Busca uma mudança profunda, que requer ações concretas, e que impacta diretamente a instituição e seus clientes.

Os líderes empresariais têm a responsabilidade de guiar suas organizações em direção a práticas sustentáveis e responsáveis. Isso envolve criar uma cultura organizacional que valoriza a sustentabilidade em todos os níveis. “Integrar os objetivos de sustentabilidade à estratégia da empresa promove um crescimento responsável e assegura que a organização esteja preparada para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades de um mercado cada vez mais orientado pelo Environmental, Social, and Governance (ESG)”, afirma Gustavo Loiola, professor e consultor em ESG, além de Gerente de Projetos Educacionais no PRME/ONU.

A sustentabilidade se tornou uma pauta dominante, as empresas estão cada vez mais comprometidas com práticas que respeitam o meio ambiente, a sociedade e a governança corporativa, os pilares do ESG. 

Incorporar metas ESG nos planos de negócios, orçamentos e processos de tomada de decisão garante que todas as áreas da empresa estejam colaborando para alcançar objetivos compartilhados.

“A inovação sustentável não só reduz o impacto ambiental da empresa, como também gera novos mercados e cria oportunidades de crescimento. Incentiva a promoção de pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias limpas, materiais recicláveis e soluções de baixo impacto ambiental”, relata Vininha F. Carvalho, ambientalista, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Há uma perspectiva otimista para os investimentos das empresas brasileiras em ESG nos próximos 12 meses, segundo a pesquisa “Data-Leaders – Líderes de negócios e ESG”, realizada pelo instituto de pesquisa e big data Data-Makers, em parceria com a CDN.

O levantamento, que traz uma análise com 100 líderes de negócios, entre CEOs e C-Levels dos mais diferentes segmentos, aponta que 42% deles têm expectativa de aumento no orçamento para iniciativas da área, nas companhias que lideram.

Além da questão financeira, a edição atual do estudo mostra evolução dos CEOs e C-Levels em temas como conhecimento sobre a área e a importância aferida a ela, na comparação com o primeiro levantamento. Em linhas gerais, subiu de 16% para 20% o grupo de líderes que declaram conhecer profundamente a agenda ESG.

“À medida que a ESG se torna um diferencial para as empresas, os frameworks como GRI, SASB e TCFD oferecem diretrizes cruciais para medir e relatar o compromisso sustentável. Essas ferramentas não apenas facilitam a comparação justa entre empresas, mas também destacam a responsabilidade corporativa com a sustentabilidade”, pontua Bruno Santos, sócio e responsável pela área de Gestão de Terceiros da Bernhoeft.

A ONU propôs 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável (ODSs) a serem atingidos até 2030, um deles é alcançar a equidade de gênero em todos os espaços. Os pilares do ESG se relacionam com a meta de atingir o desenvolvimento sustentável.

“A partir de uma visão clara da realidade atual da empresa e com a ajuda de um profissional especializado, é possível definir quais são os objetivos por trás da implementação das práticas de ESG. É sempre importante avaliar o andamento e os resultados obtidos a fim de analisar o sucesso das estratégias, por isso a importância de definir objetivos claros e mensuráveis”, finaliza Vininha F. Carvalho.

 


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