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Ponta Grossa

Tratamento Paliativo do HU-UEPG é referência na região

hupg Boca no Trombone hupg
“Ao longo dos últimos anos, o HU tem realizado atendimento humanizado para trazer aconchego na finitude da vida”

A única certeza da vida é a morte, mas poucas pessoas se preparam para este momento. Quando se fala em tratamento de saúde, com eventuais pioras de sintomas, dores e progressão da doença, a situação tende a ser ainda mais dramática. Para amenizar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida de pacientes, o Hospital Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG) adota há sete anos o tratamento paliativo como uma nova forma de cuidar e olhar para determinados tipos de doença e também dos familiares.

A diretora-geral dos HU-UEPG, professora Fabiana Postiglioni Mansani, destaca que o Hospital Universitário foi protagonista na região dos Campos Gerais em implementar o cuidado paliativo, já que é uma especialidade médica recente e que tem desempenhado um papel fundamental para oferecer uma abordagem abrangente ao cuidado de pacientes, cujo foco principal é a melhoria da qualidade de vida. Ele é ofertado apenas para pacientes em internamento. Apenas neste ano mais de 130 pessoas receberam esse tipo de acompanhamento.

“Ao longo dos últimos anos, o HU tem realizado atendimento humanizado para trazer aconchego na finitude da vida”, destaca. Segundo ela, as equipes que atuam neste cuidado e acompanhamento assistencial têm especial comprometimento e constante especialização para dar todo o suporte aos pacientes e aos seus familiares. “Com isso, valorizamos a dignidade do paciente em todos os momentos da doença, buscando não apenas prolongar a vida, mas dar sentido a cada momento vivido por meio do SUS”.

De acordo com o médico Edek Francisco de Mattos da Luz, um dos responsáveis pelo cuidado paliativo no HU-UEPG, esse tipo de tratamento é voltado para doenças progressivas, incuráveis ou ameaçadoras de vida. “Friso o ‘ou’ porque nem sempre o paciente que precisa de um acompanhamento da equipe de cuidado paliativo está com uma doença incurável, mas sim com uma grande carga de sofrimento”. Segundo ele, com a progressão da doença os sintomas pioram e a maneira do paciente interagir com a vida e com o seu próprio mundo também.

Conforme a progressão de determinados tipos de doença, o tratamento convencional, chamado na medicina de terapia modificadora de doença, começa a perder espaço porque gera mais efeitos colaterais no paciente. Para Edek, o intuito do tratamento paliativo é justamente o de devolver um sentido para vida e sobreviver com qualidade de vida até o último dia.

Existem diversos fatores que podem interferir e influenciar a saúde de um paciente. O mais comum é o físico/biológico, que está relacionado diretamente com a dor e o bem-estar das pessoas. O tratamento paliativo tem um olhar diferenciado para outras causas, inclusive já determinadas pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS). “Somos um ser que precisa do bem-estar físico, psíquico, social e espiritual. Então a partir deste momento quando a gente atinge esse equilíbrio é que podemos falar sobre real condição de saúde”, destaca Edek.

Além disso, a questão da espiritualidade, segundo ele, não é apenas sobre religiosidade e sim uma conexão com algo externo e isso pode acontecer de várias maneiras.

“Uma das expressões da espiritualidade é a religião. Mas no momento em que a pessoa começa a escutar uma música, e não se percebe mais naquele mesmo ambiente e isso traz conforto, é uma expressão de espiritualidade. Quando avaliamos que existe esse momento de cuidado conseguimos reduzir um pouco da carga de sofrimento e, às vezes, dá um pouco mais de fôlego pra avançar no tratamento e conseguir tolerar os sintomas desconfortáveis”, afirma.

A médica britânica Cicely Saunders foi a precursora do tratamento paliativo no mundo. Em meio à “seca”, ela percebeu que os pacientes, às vezes, recebendo doses muito altas de analgésicos, continuavam sem melhorar os sintomas de dores. Assim, avaliou os aspectos sociais, psicológicos e espirituais dos pacientes.

“A dor biológica do paciente pode ser influenciada por vários outros aspectos. Se os sintomas não melhoram, é muito importante que procuremos e encontremos quais outras questões podem estar permeando esse sofrimento intenso. Então, por isso o entendimento de quem é o paciente, quais seus valores, sua profissão, suas preocupações são importantes para que o paciente seja cuidado como um todo”, completa o médico.

A enfermeira Rafaela Spinardi do Amaral também atua com o tratamento paliativo no HU-UEPG. Ela explica que o acompanhamento dos pacientes é feito através de tratamentos farmacológicos (uso de medicamentos) e não farmacológicos, com atuação da equipe multidisciplinar do Hospital.

“Assim, temos a atuação da equipe de fisioterapia, dando assistência na manutenção da vida de forma que fique mais confortável possível; o psicológico, estimulando a autoconfiança e com técnicas de relaxamento; o nutricional, ajudando no balanço entre os processos anabólicos e catabólicos, entre outras funções. Isso garante que o planejamento terapêutico do paciente seja de forma integral e individualizado”, arremata

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