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Não precisa de presente, só a tua presença já basta

Colunista do Portal Boca no Trombone fala sobre a origem da comemoração pelo Dia das Mães e o que deveria ser o seu verdadeiro significado

Quem nunca ouviu essa frase no dia das Mães que atire a primeira rosa. Neste domingo comemora-se o Dia das Mães, essa data comemorativa teve mais visibilidade no inicio do século XX quando a ativista Anna Jarvis que era defensora das mães trabalhadoras e também combatia a mortalidade infantil. Após perder sua mãe começou a reunir mães e filhos para comemorar esta data.

Quando o então presidente Woodrow Wilson oficializou a data de comemoração do dia das Mães em 1914 ela ficou decepcionada ao perceber que a data estava se tornando comercial e o seu objetivo era outro. Na época ela disse: “Não criei o dia das mães para ter lucro”, nos países onde se tem essa comemoração o movimento no comércio só perde para o Natal.

Realmente essa dicotomia existe, por isso o título desse texto. Penso que as duas coisas são importantes, a primeira, defendida por Jarvis é mais importante, ter essa data especial para elas, uma data em que as famílias se reúnem para essa comemoração, filhos que moram em outras cidades viajam para rever suas mamães, realmente é um dia especial. Claro que não adianta estar presente neste dia, dar um abraço, presentes, se ao longo do ano não dá o devido carinho e atenção que elas tanto merecem.

Mas por outro lado as mães embora não digam, mas com certeza ficam esperando uma lembrança em forma de presente, seja um anel, uma roupa ou até aquele celular top, um presentinho sempre é bem-vindo, a grande maioria das pessoas esperam algo em seu dia.

Outro aspecto importante é que muitas mães trabalham no comércio e também dependem desse movimento maior em datas especiais para a sua aumentar sua renda, quantas mães (e também pais e filhos) são empreendedores ou ambulantes que aguardam esse dia para ter uma renda extra. Pensem que chato seria se nos dias comemorativos como Dia das Mães, dos Pais, dos namorados, Natal, não houvesse esse lado comercial, quanto emprego a menos teríamos na indústria, comércio e serviços.

Mas independente se você vai dar um presente ou não, a sua presença com certeza trará muita alegria para a sua mãe, principalmente se essa presença for renovada a cada dia, semana, seja presencialmente ou por telefone, um áudio, uma imagem, toda mãe espera que seu filho esteja presente, não importa como.

E para aqueles que assim como eu, não tem mais a sua mãe, ficam as lembranças da pessoa mais importantes de nossas vidas. E como não tenho mais aqui a dona Tereza, com certeza estarei junto com a minha esposa Anne e minha sogra, dona Loide demonstrando todo amor e carinho que elas merecem.

Um Feliz dia das Mães a todas as leitoras do Portal BnT.

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Cidade velha, centro novo (por Roberto Ferensovicz)

 


Roberto Ferensovicz

Roberto Ferensovicz

Servidor público municipal há 28 anos. Vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ponta Grossa (SindServ-PG)

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