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AEAPG emite nota sobre o cancelamento da Azul em PG

Azul Linhas Aéreas encerra operações em Ponta Grossa a partir de março Boca no Trombone Azul Linhas Aéreas encerra operações em Ponta Grossa a partir de março
Divulgação
A AEAPG destaca a urgência de um novo aeroporto em PG para garantir conectividade, desenvolvimento e competitividade econômica da cidade.

A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa (AEAPG) vem a público manifestar sua preocupação diante do recente anúncio sobre o cancelamento das operações da companhia Azul Linhas Aéreas no Aeroporto Sant’Ana. Essa decisão impacta diretamente a população e o setor empresarial de Ponta Grossa, representando um retrocesso na conectividade da cidade com o restante do país.

Entretanto, é fundamental que essa questão seja analisada com isenção, sem interferências de preferências ideológicas ou político-partidárias. Ponta Grossa, com quase 400 mil habitantes e um dos mais expressivos polos industriais do interior do Paraná, é um município de grande relevância econômica, acadêmica e turística. Diante desse cenário, é inadmissível que a cidade permaneça sem opções adequadas de transporte aéreo.

A suspensão das operações da Azul está diretamente relacionada à crise no setor aéreo, agravada pelos altos custos operacionais e pela necessidade de cortes em rotas menos rentáveis. No entanto, essa situação evidencia um problema que há anos persiste e precisa ser debatido com urgência: a necessidade de um novo aeroporto para Ponta Grossa.

O Aeroporto Sant’Ana enfrenta desafios estruturais incontornáveis. Situado entre um rio, uma ferrovia, uma rodovia e a área urbana, sua ampliação é limitada e altamente onerosa. A duplicação da PR-151 no trecho que margeia o aeroporto torna qualquer intervenção ainda mais complexa. Mesmo que a ferrovia e parte das moradias ao redor fossem realocadas, o Rio Tibagi permaneceria como um obstáculo natural.

Além disso, as restrições operacionais do Sant’Ana impedem a utilização de aeronaves de maior porte, restringindo os voos aos ATRs da Azul, que não operam nos principais aeroportos nacionais, como Congonhas e Guarulhos. Como consequência, os voos de Ponta Grossa são limitados a horários e destinos de menor demanda, comprometendo a taxa de ocupação e tornando a operação menos atrativa para as companhias aéreas.

Diante desse cenário, Ponta Grossa precisa urgentemente de um novo aeroporto, capaz de receber aeronaves maiores e estabelecer conexões estratégicas com os principais centros do país. Um aeroporto moderno e bem estruturado impulsionaria o turismo, fortaleceria a economia local e atenderia aos interesses de empresários, cidadãos e do poder público.

Esse tema não pode mais ser tratado como um debate de cunho político-partidário. A cidade precisa de uma mobilização coletiva, envolvendo lideranças municipais, estaduais e federais, para viabilizar essa infraestrutura essencial ao crescimento da região.

A AEAPG reforça seu compromisso com o desenvolvimento sustentável de Ponta Grossa e conclama todos os setores da sociedade para a retomada dessa discussão fundamental.

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