O Brasil está investigando 12 novos casos suspeitos de gripe aviária, segundo dados mais recentes divulgados pela plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura e Pecuária. As informações, atualizadas às 19h, indicam que as amostras estão em fase de coleta e análise laboratorial, mas ainda não há resultados conclusivos.
Entre os casos em apuração, um foi identificado em uma granja comercial localizada no município de Anta Gorda, no Rio Grande do Sul. Outros oito envolvem aves de subsistência em cidades de Minas Gerais — Bom Despacho, Divinópolis, Lagoa da Prata, Mateus Leme, Novo Cruzeiro e Ribeirão das Neves — além de ocorrências nos municípios de Quixeramobim (CE) e Itajuípe (BA). Também estão sendo analisadas suspeitas em aves silvestres em Belo Horizonte (MG), Santo Antônio do Monte (MG) e Brasília (DF).
Essas investigações seguem os protocolos do sistema nacional de defesa agropecuária, que determina a notificação obrigatória de qualquer suspeita de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1). Autoridades reforçam que produtores, profissionais do setor e técnicos devem comunicar imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) ao identificar sinais compatíveis com a doença.
Desde o primeiro caso confirmado da doença em aves silvestres no país, em maio de 2023, mais de 2.500 investigações foram realizadas. Até o momento, o Brasil confirmou um foco da doença em granja comercial, localizado em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), onde foi identificada a infecção em matrizes avícolas.
No total, o país já contabiliza 170 casos confirmados de gripe aviária: 166 em animais silvestres (sendo 162 em aves e quatro em leões-marinhos), três em produção de subsistência e um na produção comercial.
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