A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) divulgou nesta quinta-feira (7) o novo relatório de aberturas e baixas de empresas. O primeiro bimestre de 2024 registrou saldo de 23.753 empresas (diferença entre 54.011 aberturas e 30.258 fechamentos), um crescimento de 11,56% em relação ao mesmo período do ano anterior, com saldo de 21.292 empresas.
O principal impulsionador foi o crescimento de aberturas. Foram 27.025 em janeiro e 26.986 em fevereiro, contra 25.409 em janeiro de 2023 e 22.959 em fevereiro do ano passado. O aumento foi de 11,67%. Com isso, o Estado atingiu o número de 1.679.462 empresas ativas (1.601.755 matrizes e 77.707 filiais).
Das 54.011 empresas abertas no ano, 40.403 (74,81%) correspondem aos microempreendedores individuais (MEIs). Na sequência aparecem as Sociedades Limitadas (LTDA), com 23,13% (12.492); empresários, com 1,79% (967); e, em menor proporção, Sociedades Anônimas (fechada), cooperativas, Sociedades Anônimas (aberta), consórcios e outros tipos de natureza jurídica.
O relatório destaca ainda os dados referente ao primeiro mês de vigência do Decreto 3.434/2023, o Decreto de Baixo Risco, apontando a abertura de 1.148 empresas dentro desse sistema, o que corresponde a 15,7% do total de empresas abertas em fevereiro (7.321 – exceto MEI).
Além disso, 1.722 protocolos foram beneficiados com o novo sistema, sendo 1.148 para abertura de empresas e filiais 574 para alteração de empresas. Com 594 processos protocolados (34,49%), Curitiba lidera o ranking dos 10 municípios com mais empresas beneficiadas, seguido de Maringá, com 176, Londrina, com 107, Cascavel, com 77, Ponta Grossa, 48, São José dos Pinhais, 47, Foz do Iguaçu, 34, e Pato Branco, 30.
Outro destaque do setor é o recorde no tempo de abertura de empresas, com 9 horas e 32 minutos. Em cinco anos, o Paraná deu um salto nesse indicador. De segundo estado mais lento em janeiro de 2019, o Paraná pulou para a segunda colocação como estado mais ágil em fevereiro de 2024, num esforço conjunto entre órgãos do Governo do Paraná e prefeituras para minimizar a burocracia e acelerar processos digitais. A redução foi de 201 horas ou 12,6 mil minutos, o que dá mais de uma semana.
Confira o relatório da Junta Comercial
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