A combinação de áreas há muito tempo sem chuva e baixa umidade relativa do ar com as altas temperaturas atípicas para o inverno faz com que o tempo fiquei mais propicio para a ocorrência de queimadas e com ‘ar pesado’.
De acordo com a previsão do Instituto Água e Terra (IAT), a média da umidade relativa do ar mínima para a semana pode ser inferior a 30% na nossa região. A expectativa é de que em setembro a chuva acumulada seja 38% menor do que a média histórica para o período.
Segundo o AccuWeather, site dedicado ao monitoramento climatológico, o ar de Ponta Grossa está classificado com ruim, além do alerta vermelho para a onda de calor. Segundo o Simepar, essa condição deve continuar pelo menos até que chova com mais frequência.
Lizandro Jacóbsen, meteorologista do Simepar, disse que todo o Paraná tem sofrido com a condição trazida pela fumaça.
“Até volta a chover, mas em poucas regiões até a sexta, oeste e sudoeste é onde há previsão de chuva. E somente a partir do fim de semana é que temos condição de chuva mais abrangente no Paraná”.
O ar atingiu um nível de poluição elevado e não é saudável para grupos sensíveis. “Reduza o tempo destinado às atividades ao ar livre caso esteja sentindo sintomas como dificuldade de respiração ou irritação na garganta”, indica o AccuWeather.
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Junto com a chuva, poderemos ter uma melhora na qualidade do ar, mas pode não durar muito.
“É uma melhora momentânea, porque na semana que vem, com o tempo seco novamente, o fluxo dos ventos empurra todo esse material particulado novamente para o Sul do Brasil”, explica o meteorologista do Simepar.
Com informações IAT e Simepar