Política

Deputado Moacyr Fadel critica suspensão do Plano Safra

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Foto - ARQUIVO BNT
Segundo Fadel, a interrupção dos financiamentos compromete diretamente o agronegócio, setor fundamental para a economia brasileira

O deputado estadual Moacyr Fadel (PSD) se posicionou contra a decisão do Governo Federal de suspender as linhas de crédito subsidiadas do Plano Safra 2024/2025. O parlamentar alertou que a medida pode trazer impactos negativos para a produção agrícola e resultar no aumento dos preços dos alimentos no país.

Segundo Fadel, a interrupção dos financiamentos compromete diretamente o agronegócio, setor fundamental para a economia brasileira. “A produção agrícola será afetada, e o reflexo disso será uma safra reduzida no próximo ano. Quem vai pagar essa conta é o consumidor, que já enfrenta altos preços dos alimentos nas prateleiras”, criticou o deputado.

A suspensão das linhas de crédito do Plano Safra foi anunciada pelo governo federal no dia 20 de fevereiro, alegando falta de recursos para equalização das taxas de juros. O Ministério da Fazenda justificou a decisão afirmando que o aumento da taxa Selic e o atraso na aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 inviabilizaram a continuidade dos financiamentos.

Diante desse cenário, Fadel reforça que a suspensão pode agravar a crise econômica e prejudicar pequenos e médios produtores rurais, que dependem do crédito para garantir suas safras. “O agronegócio é um dos principais motores da economia brasileira. Com menos investimento, teremos menos produção e maior encarecimento dos produtos. O governo precisa rever essa decisão urgentemente”, defendeu.

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) também se manifestou contrária à suspensão do crédito rural, destacando que os custos da produção de itens essenciais, como carne e ovos, serão diretamente impactados pela falta de recursos.

O governo federal sinalizou que está buscando alternativas para retomar as linhas de financiamento, incluindo a possibilidade de submeter um ofício ao Tribunal de Contas da União (TCU) para avaliar a viabilidade técnica e legal da medida. Contudo, ainda não há previsão para a normalização dos créditos.

Enquanto isso, os agricultores e representantes do setor seguem preocupados com os impactos da decisão. “Sem financiamento adequado, corremos o risco de um desabastecimento e de um aumento significativo dos preços. Precisamos de soluções rápidas”, concluiu Fadel.

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