Neste domingo (27), celebramos o Dia Nacional da Trabalhadora Doméstica, uma data que marca importantes conquistas, mas também ressalta as contínuas reivindicações de mais de 6 milhões de profissionais no Brasil. A história dessa categoria é marcada por marginalização e luta por direitos. A promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Domésticas, em 2013, e a Lei Complementar 150, que regulamentou seus direitos em 2015, foram passos fundamentais para a valorização dessas trabalhadoras.
Santa Zita, reconhecida como a “santa das empregadas domésticas”, inspira esta data. Nascida na Itália no século XIII, sua vida dedicada ao trabalho e à generosidade serve como símbolo de luta e reconhecimento. Para marcar a data, a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) entregou uma pauta com reivindicações aos ministérios relacionados ao trabalho e aos direitos sociais.
Entre as demandas destacam-se o combate à informalidade, à precarização do trabalho e à desvalorização da profissão. A desinformação sobre direitos trabalhistas faz com que muitas profissionais acreditem que o registro em carteira as impeça de receber benefícios como o Bolsa Família. Na verdade, o acesso a esse auxílio está vinculado à renda familiar.
Além disso, a falta de acesso a creches e as condições precárias de trabalho são desafios persistentes. O governo tem demonstrado compromisso em garantir melhores condições de trabalho para essa categoria. Recentemente, foi lançada uma campanha nacional visando conscientizar sobre os direitos das trabalhadoras domésticas e assegurar que esses direitos sejam respeitados.
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