Desde o segundo turno das eleições o presidente Jair Messias Bolsonaro apareceu pouquíssimas vezes em público bem como praticamente não se manifestou mais, nem sequer pelas redes sociais, nem nas suas famosas lives. Um dos seus filhos informou que ele estaria com erisipela, fato esse que o impediria de circular em Brasília ou se deslocar país a fora, nem para se solidarizar os manifestantes atingidos por um raio no último dia 18 em Brasília o presidente apareceu. Até onde sei o problema de saúde estaria afetando sua perna e não a sua língua, fato é que Jair calou-se.
Nesse período, como se sabe, houveram diversas manifestações pelo país, milhares de pessoas clamavam que Jair se recusasse a aceitar a derrota, que liderasse esse exército de pessoas que não aceitavam o resultado das urnas, mas parece que a ficha está caindo, não aconteceu nada nas 72 horas após as eleições, não aconteceu nada nas últimas 76 horas, não aconteceu nada neste período. Aliás, aconteceram alguns fatos, o filho do presidente foi levar um pen drive no Catar durante a Copa do Mundo e já aproveitou para dar uma espionada nos jogos, aconteceu de chegar no Palácio da Alvorada um caminhão de uma empresa chamada “Muda Brasília”, também ocorreu a concessão da aposentadoria do presidente Bolsonaro (mais 30 mil por mês na conta) e por último alguém mandou lavar a rampa do Palácio para algum evento que deve ocorrer nos próximos dias.
Esse é o Capitão Jair Bolsonaro, sorte de seus liderados que não estão numa guerra com esse capitão à frente da tropa, na primeira rajada de tiro do inimigo já abandonaria a guerra.
Parafraseando o poeta, a luz se apagou, o capitão afinou, é melhor já ir desmontando o acampamento, é melhor já ir preparando outro líder, esse deu mais uma fraquejada e voltará para a sua insignificância na política, assim como ocorreu nos últimos 27 anos.
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