A Policia Civil de Sengés inalizou investigação que apurou golpe milionário praticado contra um posto de combustível da cidade, que totalizou aproximadamente R$ 200 mil e conseguiu identificar e indiciar o líder da quadrilha.
A quadrilha era suspeita de ser chefiada por um empresário paulista, dono de transportadora e de máquinas pesadas, contra quem a Polícia Civil representou pela sua preventiva bem como por buscas domiciliares.
A Polícia Civil de Sengés, com apoio da Polícia Civil da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, deu cumprimento aos mandados de busca e apreensão na cidade de Ourinhos, colhendo materiais probatórios, no mês de abril deste ano. O mandado de prisão contra o suspeito de ser o líder da quadrilha encontra-se foragido.
A quadrilha é suspeita de ter praticado os mesmos golpes em um posto de gasolina da cidade de Piraí do Sul, num montante aproximado de R$ 100 mil, local inclusive onde foram feitas prisões em flagrante delito de supostos integrantes da quadrilha pela delegacia local, e onde se encontram apreendidos veículos usados nos golpes.
O crime consistia em lograr os proprietários dos postos, de modo a que os estelionatários se passavam por empresas idôneas, e já clientes antigas dos estabelecimentos, vindo a adquirir vultosas quantidades de combustiveis,com pagamento a prazo, que depois não se consumava. As vítimas descobriam que tinham caído num golpe após já terem efetuado a entrega de milhares de litros de óleo diesel, carregados por inúmeras feitas pelos caminhões do lider da quadrilha, ou por caminhões contratados por pessoas de boa-fé.
O golpe continha elementos de complexidade, com adulteração de documentos, falsificação de e-mails e outros crimes contra a fé pública e contra o patrimônio. As empresas idôneas usadas pelos criminosos não tiveram participaçao nos delitos.
O delegado de polícia de Sengés, Isaías Fernandes Machado, calcula que outras vítimas tenham caído no mesmo golpe, seja no Estado do Paraná ou em outros, e espera que, com a divulgação, as vítimas possam procurar a Polícia para delatar eventuais golpes.
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