Na terça-feira, o Departamento de Estado dos Estados Unidos manifestou sua preocupação e “curiosidade” acerca do apagão que afetou Portugal e Espanha na segunda-feira, descrevendo o evento como “assustador”. A porta-voz da entidade, Tammy Bruce, expressou: “Estamos curiosos para saber as causas do que aconteceu. Foi uma visão assustadora para os nossos amigos em Espanha e em Portugal”.
Apesar da preocupação, Bruce não forneceu informações sobre a possível origem da falha elétrica e redirecionou as perguntas da imprensa para os governos de ambos os países ibéricos. Além disso, a porta-voz assegurou que as operações das missões diplomáticas norte-americanas em território espanhol e português não foram afetadas, destacando que a energia foi totalmente restaurada na manhã seguinte ao incidente.
O apagão ocorreu por volta das 11h30 de segunda-feira e resultou em um corte generalizado no fornecimento de eletricidade, cujas causas ainda permanecem sem explicação oficial. As consequências do incidente foram significativas: dezenas de elevadores pararam, causando pânico e complicações logísticas em várias áreas, incluindo aeroportos que foram temporariamente fechados e um aumento considerável no congestionamento do tráfego urbano.
O operador de rede de distribuição E-Redes comunicou na manhã seguinte que os serviços elétricos estavam completamente restabelecidos. Entretanto, a situação gerou momentos tensos nas escolas, onde alunos com mobilidade reduzida precisaram ser carregados por professores, enquanto outros enfrentaram dificuldades devido à falta de energia.
Os desdobramentos do apagão ainda estão sendo analisados pelas autoridades locais, que investigam desde falhas operacionais até a possibilidade de ciberataques ou problemas relacionados à geração de energia renovável. O episódio levantou uma série de questões sobre a segurança e confiabilidade das infraestruturas energéticas em ambos os países.
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