Nicole Machado dos Santos está em uma luta desesperada para salvar a vida de sua filha, Lunna Vitória dos Santos Machado, uma bebê prematura de apenas 50 dias. Internada na UPA Santa Paula, em Ponta Grossa, Lunna precisa ser transferida com urgência para o Hospital de Clínicas, em Curitiba, onde poderá receber o tratamento adequado para sua condição grave.
A bebê nasceu prematura, com baixo peso, e passou vários dias na UTI neonatal, mas seu quadro exigiu um acompanhamento contínuo. Recentemente, sua condição se agravou, e, apesar de ser estabilizada na UPA, ela requer medicamentos e cuidados específicos que não estão disponíveis na unidade de saúde local. De acordo com a mãe, as enfermeiras não têm acesso para administrar os medicamentos corretamente, e a situação é crítica.
Nicole conseguiu um contato com o Hospital de Clínicas, que afirmou que, caso a bebê seja encaminhada para a emergência, o atendimento será possível. No entanto, a UPA Santa Paula não consegue liberar a transferência nem providenciar o transporte adequado, o que tem deixado a família em uma situação de desespero.
A UPA, em resposta à nossa redação, informou que Lunna já está cadastrada na Central de Leitos, com prioridade para o Hospital de Clínicas, e que sua médica de referência já fez contato com a equipe do hospital em Curitiba. A equipe médica informou que, assim que um leito for liberado, a transferência será feita com prioridade.
A UPA de Ponta Grossa esclarece ainda que a informação de que “as enfermeiras não têm acesso para administrar as medicações corretamente” não procede. A unidade conta com todas as medicações prescritas para o tratamento da criança, porém, a administração das medicações está sendo impedida pela família. Em relação à transferência, a UPA também refuta a alegação de dificuldades com transporte, explicando que a ambulância da unidade é totalmente equipada para qualquer tipo de transporte. O real impeditivo está na autorização do hospital de destino: para que a criança seja transferida, é necessário que o hospital aceite a paciente, o que já foi acordado com o Hospital de Câncer (HC), que garantiu prioridade no atendimento assim que o leito for liberado. A médica da UPA segue em contato constante com o plantonista do HC para garantir que o fluxo do atendimento seja cumprido adequadamente.
A família segue pedindo ajuda para garantir que essa transferência ocorra o mais rápido possível. O quadro de Lunna é estável, mas a gravidade de sua condição e a urgência do tratamento necessário tornam a transferência para Curitiba crucial.
O Portal BnT segue acompanhando o caso.
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