Na última quarta-feira, 30 de abril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a nomeação de Gilberto Waller Júnior como o novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A decisão ocorre em meio a um contexto de reformas administrativas e após a demissão de Alessandro Stefanutto, que ocupava o cargo até então.
Stefanutto foi desligado da função na semana anterior, em decorrência de uma operação realizada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), que investigou fraudes no sistema previdenciário brasileiro. A medida reforça a urgência do governo em combater irregularidades e assegurar a integridade do INSS.
Gilberto Waller Júnior possui uma sólida formação acadêmica, sendo bacharel em ciências jurídicas e sociais, além de ter uma pós-graduação voltada ao combate à corrupção e lavagem de dinheiro. Sua experiência na CGU é vasta; ele atuou como ouvidor-geral da União entre março de 2016 e janeiro de 2019 e ocupou cargos de corregedor setorial nos Ministérios da Fazenda, dos Transportes e da Integração Nacional ao longo dos anos.
Notavelmente, Waller foi um dos protagonistas na implementação da Lei de Acesso à Informação na administração pública federal, destacando-se por seu comprometimento com a transparência governamental. No momento da nomeação, ele exercia a função de corregedor da Procuradoria-Geral Federal, parte da Advocacia Geral da União (AGU).
A escolha de Waller para liderar o INSS indica uma tentativa do governo em restaurar a confiança pública na gestão previdenciária e enfrentar os desafios que surgem no setor.