O governo do Paraná deverá enviar nos próximos dias, para votação na Assembleia Legislativa Estadual (ALEP), a ampliação do projeto ‘Parceiros da Escola’, que visa terceirizar áreas da educação para melhoria das instituições.
De acordo com a APP Sindicato, que representa os professores do Estado, o projeto pretende “acabar com as escolas públicas do Paraná”. Um dos motivos da revolta seria que o Governo contrataria empresas terceirizadas para gerirem os colégios, o que tornaria os professores PSS em CLTs. O temor é que isso poderia ocasionar a demissão dos profissionais, caso haja discordâncias.
Se sancionado o projeto, a empresa prestadora é quem faria a gestão administrativa dos colégios. Além disso, a empresa também seria responsável pela seleção e contratação de professores e profissionais temporários. Veja a nota completa da APP Sindicato.
A ideia do governo seria que, ao menos, 200 escolas do Paraná adotassem o modelo, que já é aplicado em duas na Região Metropolitana de Curitiba. O projeto ainda não foi a votação, mas teria sido apresentado aos deputados estaduais da base do governo, em reunião na Casa Civil, com o governador Ratinho Júnior e o secretário de Educação, Roni Miranda.
Segundo o governo, o ‘Parceiros da Escola’ é um projeto sob a responsabilidade do Paranaeducação (Preduc). Ele tem como objetivo “implementar melhorias nas escolas estaduais do Paraná por meio da contratação de empresas especializadas em gerenciamento de instituições de ensino”.
A APP Sindicato convocou os trabalhadores da educação para participar da Assembleia Estadual Extraordinária que será realizada no sábado (25). Em contato com o portal BNT, a direção do sindicato não informou se há uma possibilidade de greve de professores em retaliação ao projeto.
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