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Justiça concede liberdade provisória a Miguelito em caso de suposta injúria racial contra Allano

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@photompanda/América-MG
O magistrado considerou não haver elementos suficientes, no momento, para a manutenção da prisão preventiva. 

O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), por meio da 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa, concedeu liberdade provisória ao jogador Miguelito, do América-MG, preso em flagrante pelo crime de injúria racial contra Allano, atacante do Operário. 

A prisão do atleta ocorreu após relatos do jogador operariano, durante partida no último domingo (04), de que o acusado teria dito palavras com conteúdo discriminatório. Veja matéria completa sobre o caso aqui

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O Ministério Público do Paraná pediu que a justiça concedesse a liberdade provisória. A defesa argumentou pela nulidade do flagrante, solicitando o relaxamento da prisão, o que foi negado pelo Judiciário.

O juiz substituto no caso, Thiago Bertuol de Oliveira, destacou que não houve qualquer irregularidade na lavratura do auto de prisão. A autoridade judiciária também ressaltou que o acusado foi informado de seu direito ao silêncio e que a presença de advogado na fase do inquérito é uma faculdade, não obrigatória – e não houve prova de que esse direito tenha sido violado.

Em sua decisão, o magistrado homologou o flagrante, mas considerou não haver elementos suficientes, no momento, para a manutenção da prisão preventiva.  Então, a liberdade provisória foi concedida sem imposição de medidas cautelares adicionais, conforme trecho da decisão. O processo segue tramitando normalmente e o investigado responderá em liberdade.

Além disso, o magistrado também solicitou que antecedentes criminais de Miguelito em seu país de origem, Bolívia, através do Ministério de Relações Exteriores, como também no estado de Minas Gerais.

O caso de injúria racial será apurado pela Justiça, podendo resultar em responsabilização penal conforme previsto na legislação brasileira. A pena prevista para esse tipo de crime pode ultrapassar quatro anos de prisão.

Vinicius Sampaio

Vinicius Sampaio

Sou formado em Jornalismo na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Sou repórter do jornal Boca no Trombone, responsável por policial, esportes e política. Facilidade em comunicação visual, textual e verbal. Possuo conhecimento e um apreço especial por jornalismo de dados.

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