A Polícia Civil de Rebouças, em conjunto com a Polícia Militar, elucidou em tempo recorde o caso de latrocínio (roubo seguido de morte) que chocou a população de Rio Azul, nos Campos Gerais do Paraná. O crime aconteceu na última sexta-feira, 31 de maio de 2025, no Parque da Pedreira, quando o agricultor João Revienski Neto, de 52 anos, foi brutalmente assassinado e teve o corpo carbonizado na carroceria de um veículo GM/Montana, também incendiado no local.
As investigações começaram no próprio dia do crime, quando as equipes policiais localizaram o corpo e constataram que, além do assassinato, o autor havia roubado um trator Massey Ferguson 275, de alto valor comercial.
O avanço decisivo na apuração ocorreu graças a uma denúncia anônima recebida pela Agência de Inteligência da Polícia Militar de Irati, indicando o local onde estava o trator roubado. A PM não só localizou o maquinário como também prendeu um indivíduo identificado como S.O., pelo crime de receptação.
Com essa prisão, a Polícia conseguiu identificar o autor do latrocínio como A.L.S., que estava escondido na casa de parentes na cidade de Ponta Grossa (PR). Na manhã desta terça-feira (04 de junho de 2025), foi cumprido um mandado de prisão temporária contra ele.
Durante o interrogatório na Delegacia, A.L.S. confessou a autoria do crime, embora tenha se recusado a fornecer maiores detalhes sobre a dinâmica do assassinato e sobre possíveis outros envolvidos.
De acordo com a Polícia, o criminoso agiu de forma premeditada. O autor atraiu a vítima com a intenção de roubar o trator. Após cometer o homicídio, incendiou tanto o corpo quanto o veículo da vítima, numa tentativa de dificultar a identificação e apagar evidências. Graças à rápida atuação dos órgãos de segurança, tanto o trator Massey Ferguson 275 quanto o veículo GM/Montana foram localizados e recuperados.
O caso teve uma resposta rápida graças à colaboração da comunidade, que fez uma denúncia anônima essencial para a localização dos bens e do autor. A Polícia Civil reforça que informações podem continuar sendo repassadas de forma sigilosa através dos canais oficiais.
O investigado permanece preso à disposição da Justiça e deve responder pelos crimes de latrocínio e ocultação de cadáver, entre outros.
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