Política

Lula compara Trump a anarquistas do século XX

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Foto: reprodução.
Presidente fez alerta para erosão da democracia mundial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou nesta quinta-feira (08) o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), a anarquistas do início do século XX. Segundo Lula, os discursos de Trump evocam a ideia de uma “sociedade sem instituições”, semelhante ao que pregavam grupos anarquistas na Itália e no Brasil no passado.

 

“Era quase o mesmo tipo de discurso que os anarquistas faziam na Itália e no Brasil no início do século, clamando por uma sociedade sem instituições, uma sociedade onde reina o império do capital”, afirmou o petista. A crítica foi feita ao comentar uma fala de Trump durante uma sessão do Congresso norte-americano, onde, segundo Lula, “os republicanos estavam aplaudindo qualquer bobagem que ele dizia”.

 

O presidente brasileiro expressou preocupação com o que vê como um enfraquecimento dos valores democráticos e do multilateralismo no cenário internacional. “A democracia com a qual aprendemos a conviver depois da 2ª Guerra Mundial, o funcionamento do multilateralismo como papel importante nas relações entre os Estados, o respeito à diversidade, à soberania de cada país, está agora desaparecendo. O que virá depois, não sabemos”, alertou.

Lula também fez críticas à gestão anterior de Joe Biden (Partido Democrata), acusando o governo de ter priorizado a destruição das tropas russas na guerra contra a Ucrânia em vez de buscar a paz. As declarações acontecem enquanto o presidente está na Rússia, a convite de Vladimir Putin, participando das celebrações dos 80 anos do Dia da Vitória, que marca a derrota do nazismo na Segunda Guerra Mundial.

Lula deve usar o evento para reforçar sua posição como possível mediador no conflito entre Rússia e Ucrânia, embora tenha recebido críticas do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Recentemente, Zelensky declarou que Lula “não é mais relevante” no cenário internacional para atuar como intermediador de paz. O presidente brasileiro, que almeja o Prêmio Nobel da Paz, já declarou publicamente conhecer pessoas que receberam a honraria sem merecer. A declaração reforça sua ambição de ser reconhecido internacionalmente por seu papel diplomático durante o atual mandato.

Leia mais: “Se investigassem como investigam o Bolsonaro, achariam até o dedo do Lula”, diz Nikolas Ferreira

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