Ponta Grossa

Mais de 200 trabalhadoras da educação de PG são demitidas após rescisão de contrato de terceirizada

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Trabalhadoras tiveram de comparecer a um local para assinar a rescisão de contrato nesta quinta. Prefeitura rompeu contrato por atraso no pagamento

Cerca de 200 trabalhadoras da educação de Ponta Grossa foram demitidas nesta quinta-feira (16), após o rompimento do contrato com a empresa terceirizada May Service, responsável pela limpeza, conservação, higienização e gestão de funcionários em escolas municipais e CMEIS.

De acordo com as funcionárias, após a Prefeitura Municipal romper unilateralmente o contrato com a terceirizada, por atraso no pagamento de salário e benefícios trabalhistas desde março, a empresa comunicou que iria dispensá-las. As trabalhadoras tiveram de comparecer a um local para assinar a rescisão de contrato nesta quinta. 

As funcionárias deflagraram greve na semana passada, cobrando o pagamento dos salários. Elas realizaram uma manifestação na Câmara de Vereadores na segunda-feira (13), cobrando um apoio do Legislativo no caso.

O SIEMACO, sindicato que representa a categoria, alega que, além das 200 trabalhadoras demitidas nesta quinta, outras 110 foram despedidas em abril, sem receber a rescisão de contrato até hoje. Outras 70 também foram mandadas embora após 30 dias de serviço, sem receber.

O portal BNT esteve presente no local e trouxe informações ao vivo do caso. As trabalhadoras relataram que estão sem informação sobre quando receberão o pagamento e os benefícios, pois a empresa May Service não dá retorno aos pedidos. Veja a live:

Futuro da situação

O portal BNT entrou em contato com a Prefeitura de Ponta Grossa para confirmar quais serão os procedimentos a serem tomados após a rescisão com a May Service. De acordo com o Executivo, o pagamento deverá ser feito após uma decisão judicial que autorize a Prefeitura Municipal a realizá-lo, porém, não há previsão de quando isso será feito.

Sobre a rescisão de contrato, não haverá nova licitação. devendo ser chamada a empresa que ficou em 2º lugar na licitação. Caso a empresa não aceite, chama-se a 3ª, e assim sucessivamente. Se nenhuma aceitar, faz uma nova licitação em regime emergencial.

Leia também: Projeto de lei quer multar tutores de cães que causem ataques em Carambeí

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