Após 21 anos, a comunidade Emiliano Zapata conquistou oficialmente o assentamento de 70 famílias camponesas, em Ponta Grossa, neste sábado (16). O evento reuniu mais de mil pessoas, com ato político, churrasco servido gratuitamente pela comunidade, feira da reforma agrária e da economia solidária e baile.
Entre as autoridades presentes estavam Wellington Dias, ministro do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS); César Fernando Aldrighi, presidente nacional do Incra; Enio Verri, presidente da Itaipu Binacional; Leila Klein, superintendente estadual do MDS; Nilton Bezerra Guedes, superintendente do Incra-PR; ex-governador do Paraná, Roberto Requião; os deputados estaduais do Paraná Professor Lemos e Dr. Antenor; além de representantes da Universidade Estadual de Ponta Grossa, sindicatos e movimento estudantil e popular urbano.
Wellington Dias enfatizou a importância deste modelo de produção cooperativada da reforma agrária, com articulação de diferentes cadeias produtivas para atender a demanda alimentar do mercado regional e dos programas institucionais de alimentação escolar e de aquisição de alimentos. “A prioridade do presidente é acabar com a fome e aqui temos a solução. Precisamos acelerar o Pronaf, que proporciona moradia, tecnologia, o equipamento”.
Durante o ato público de celebração do assentamento, Wellington Dias falou da cobrança de Lula para a “regularização de todas as áreas que estamos devendo para trabalhadores\as”. “Eu pessoalmente sabia da luta de vocês. Não é razoável uma área federal levar 21 anos para chegarmos neste momento de regularização dessa área. Temos que estudar para que situações como essa não se repitam no nosso país. O Brasil é devedor do acampamento Emiliano Zapata”, frisou.
Com informações do MST Brasil
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