A Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) afirmou que o estado do Paraná registrou um recorde, isso porque o estado teve um aumento de 162% no número de pessoas trans que solicitaram retificação dos documentos, fazendo alteração do gênero e/ou nome.
O dado marca a luta da comunidade nem todo o território nacional, visto que o Brasil é o país que mais mata pessoas trans em todo o mundo. Foram 207 pedidos de alteração de gênero no Paraná em 2022, contra apenas 79 em 2021. A mudança é autorizada por lei desde 2018, sem necessidade de processo jurídico ou cirurgia para mudança de sexo, isso depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ainda segundo dados obtidos pelo BnT Online junto a Arpen: os pedidos mais feitos estão para a mudança de gênero do feminino para o masculino (48% do total), seguido do masculino para o feminino (45% do total). Além disso, 6,3% dos pedidos fizeram apenas alteração no nome, mantendo o gênero.