Durante uma audiência de custódia, a mulher acusada de sequestrar a menina Eloah Pietra Almeida dos Santos, com apenas um ano e sete meses, revelou ter sido vítima de agressões por parte de outras detentas. O caso chamou a atenção após a prisão preventiva da suspeita ser decretada pelo juiz responsável.
A mulher é acusada de ter ido à residência da criança, enganando a mãe para realizar o sequestro e posteriormente mantendo a menina em um local desconhecido. A pronta ação das autoridades do estado do Paraná resultou na recuperação da criança e na detenção da suspeita.
No depoimento, a acusada informou que não enfrentou represálias por parte da polícia, mas que sofreu espancamentos severos de suas colegas de cela. Segundo ela, as agressões incluíram chutes na cabeça, pescoço e peito, além de ameaças graves à sua vida.
“Fui agredida repetidamente pelas detentas. Uma delas chegou a arrancar um ponto do meu seio ao tentar me puxar. Desmaiei quatro vezes devido às agressões. Elas me chutaram e colocaram toalhas sobre meu rosto, me ameaçando de morte após a audiência”, relatou a presa, visivelmente abalada.
A mulher também mencionou que somente parou de ser agredida quando foi transferida para uma cela solitária, onde as ameaças continuaram. “Eu pedi ajuda porque estou sentindo muitas dores na região das costelas e no seio, onde fui agredida. Elas juraram que até as três horas da manhã iriam me matar”, afirmou.
Além das agressões físicas, a suspeita denunciou que as detentas tinham acesso a cabos de vassoura e os utilizavam para atacá-la introduzindo em orificios do corpo. “Elas pegaram o cabo e usaram para me machucar, fazendo ameaças ainda mais graves”, completou.
Após ouvir os relatos da acusada, o juiz decidiu mantê-la em uma cela isolada para garantir sua segurança e prevenir novas agressões durante o período em que estiver sob custódia.
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