Cerca de 75% das vagas formais criadas entre janeiro e abril de 2025 foram ocupadas por pessoas inscritas no Cadastro Único, com a maioria dos postos preenchidos por mulheres. É o que mostra o cruzamento de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Informações divulgadas pelo Caged indicam que, no período, foram gerados 920.761 postos de trabalho. Desse montante, 689.378, ou 74,9%, foram ocupados por inscritos no CadÚnico.
No primeiro quadrimestre de 2025, a participação das mulheres superou a dos homens. O saldo do público feminino oriundo do Cadastro Único, no acumulado de janeiro a abril, ficou em 56,6%, já a participação dos homens no saldo de empregos ficou em 43,4%.
Portanto, no recorte de gênero, o público do Cadastro Único tem contribuído para o acesso das mulheres ao mercado de trabalho. Se considerarmos o saldo geral do Caged, no acumulado de janeiro a abril, os homens representavam 54,7%, ou 314.301 vagas ocupadas, enquanto as mulheres 45,3%, ou 260.179 postos preenchidos.
Bolsa Família
Os beneficiários do Programa Bolsa Família ocuparam 54,2%, ou 498.716 vagas formais do saldo total de empregos no acumulado dos primeiros quatro meses deste ano. Nesse recorte, as mulheres também são maioria, representando 55,2% do total, ou 275.526 pessoas. Já os homens contam com uma participação de 44,8%, ou 223.190 pessoas.
“O público do Cadastro Único e do Bolsa Família têm conseguido maior inserção no mercado de trabalho de uma forma geral no Brasil, sendo prioritários por parte de muitas empresas que, com ações articuladas com o MDS, têm contribuído para a inclusão socioeconômica dos mais vulneráveis”, explicou o secretário de Inclusão Socioeconômica do MDS, Luiz Carlos Everton.
Para o ministro Wellington Dias, os dados mostram que as pessoas do Bolsa Família e do Cadastro Único estão contribuindo para o crescimento das empresas e para o progresso do Brasil. “Isso desmistifica a ideia de que os beneficiários de programas sociais não têm interesse em trabalhar ou prosperar. Pelo contrário, essas famílias estão buscando sua autonomia, demonstrando compromisso com o trabalho e com a construção de um futuro mais próspero”, disse. “É o governo Lula chegando junto para melhorar a vida dos brasileiros e brasileiras, com mais proteção social, emprego e renda”, concluiu.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social
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