Uma liminar do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) fez com que acontecesse uma reviravolta na 43ª Feira Agropecuária e Industrial de Ponta Grossa (EFAPI). Antes proibida, uma nova decisão liberou, neste sábado (14), a realização das provas com animais no evento.
O TJ-PR invalidou a decisão da 2ª Vara da Fazenda de Ponta Grossa, que havia suspendido a realização das provas. O motivo era uma ação expedida pelo Grupo Fauna. Com isso, estão liberadas as provas de tambor, 3 tambores, 3 tambores e 6 balizas, ranch sorting e team penning.
A feira acontece até domingo (15), no Centro Agropecuário Municipal, anexo aos fundos do Centro de Eventos de Ponta Grossa. Atletas das provas divulgaram uma nota repudiando o pedido do Grupo Fauna em impedir a realização das mesmas. Leia:
Os atletas de esporte equestre Quarto de Milha vem a público expressar seu repúdio ao Grupo FAUNA de Ponta Grossa pela interrupção indevida e sorrateira da prova de Ranch Sorting, organizada por nossa instituição, sob alegações que não se sustentaram e que resultaram em graves impactos financeiros e prejuízos à comunidade envolvida.
A decisão precipitada de paralisar o evento causou transtornos para competidores, organizadores e patrocinadores, além de danos à imagem do esporte. A prova, que seguia todas as normativas legais e ambientais, foi injustamente interrompida, afetando diretamente o planejamento e o investimento de todos os envolvidos, que incluem desde pequenos produtores até grandes patrocinadores e profissionais do setor, mais de 600 pessoas direta e indiretamente foram prejudicadas por decisão irresponsável, CASSADA PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ.
Os prejuízos não se limitaram ao evento em si, mas também afetaram a economia local, uma vez que competidores e suas equipes, oriundos de diversas regiões, tiveram gastos logísticos significativos em hospedagem, alimentação e transporte, que acabaram sendo em vão.
É imprescindível que ações dessa natureza sejam evitadas no futuro, para que possamos garantir o desenvolvimento saudável do esporte e a proteção dos direitos dos profissionais envolvidos, além de preservar a credibilidade e integridade dos eventos esportivos no Paraná.
Reiteramos, assim, nosso compromisso com a legalidade e com o respeito ao meio ambiente, e esperamos que o Grupo FAUNA reavalie suas práticas para que decisões arbitrárias como esta não voltem a ocorrer.
O grupo Fauna ainda não se posicionou sobre a nova decisão.
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