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Pais de alunos denunciam alimentos embolorados sendo servidos na cantina do Colégio Regente Feijó

Uma mãe relatou que seu filho tentou alertar as merendeiras mas recebeu como resposta que bastava remover a parte esverdeada do pão para consumi-lo normalmente

Pais de alunos do Colégio Estadual Regente Feijó em Ponta Grossa relataram ao portal Boca no Trombone que a cantina da instituição está servindo pão embolorado aos estudantes. O caso tem causado indignação e preocupação entre os pais dos alunos.

Segundo relatos, há duas semanas os alunos vêm enfrentando a situação desagradável de receber pães com partes mofadas durante o horário das refeições. Um dos pais de aluno, indignado com a situação, afirmou que diversas reclamações foram feitas pelos estudantes, mas até o momento nenhuma providência foi tomada.

Uma mãe relatou que seu filho tentou alertar as merendeiras sobre a condição dos alimentos, mas recebeu como resposta que bastava remover a parte esverdeada do pão para consumi-lo normalmente.

De quem é a responsabilidade?

O portal Boca no Trombone entrou em contato com o Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa para esclarecer os fatos e em nota o NRE informou que  não recebeu nenhuma denúncia ou reclamação de pais referente à merenda e que o NRE não foi informado de nenhum problema relacionado a alimentação escolar.

Além disso, o núcleo explicou que “O Fundepar, por meio de Comissão de Verificação, irá fazer visita técnica em referida escola, amanhã (1º) no período da manhã, para analisar o sucedido e tomar todas as medidas cabíveis de forma a resolver a questão. Reitera-se que não foi apresentada qualquer reclamação, tanto pela escola, como pela comunidade com relação a tal situação, anteriormente a veiculação pela mídia”.

Ainda em nota, foi informado que “O Instituto Fundepar prima pela qualidade dos produtos adquiridos para a alimentação escolar. Todos os produtos licitados passam por rigoroso protocolo desde o recebimento, armazenamento, controle de qualidade, preparo e servimento.

São realizados testes específicos para confirmação da qualidade alimentar, principalmente no que se refere a segurança alimentar dos alunos da rede estadual de ensino. No presente caso, causou espécie a denúncia apresentada, visto que se houve a alteração nas características próprias do alimento, a escola deveria informar ao Fundepar para que fosse realizada a análise dos motivos que causaram tal alteração do produto, questionado o fornecedor, solicitada a troca e adoção das medidas necessárias a fim de evitar o servimento”.

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Lucas Portela

Lucas Portela

Lucas é jornalista formado em Bacharel pelo Centro Universitário Santa Amélia (UniSecal) de Ponta Grossa.

Graduado desde 2021, possui experiência com redação em portais de notícia, trabalhou nos bastidores de uma emissora de TV local, se aventurou como produtor audiovisual em uma agência de publicidade, já estagiou como assessor de imprensa na Secretaria Municipal de Educação de Ponta Grossa e atualmente exerce o cargo de jornalista redator no portal Boca no Trombone.

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