Ponta Grossa

Ponta Grossa adota cordão de girassol para pessoas com deficiências ocultas

Assessoria PMPG
Cordão faz parte de amplo projeto de acessibilidade instalado pela Secretaria Municipal de Cultura

A Prefeitura de Ponta Grossa, por meio da Secretaria de Cultura, inicia um projeto de atendimento para pessoas com transtornos e deficiências ocultas. Para isso, está disponibilizando, na entrada de todas as 12 unidades culturais, cordões de girassol, símbolo desses transtornos e deficiências. Com isso, esse público terá atendimento prioritário em todos esses locais.

A proposta surgiu a partir de um projeto de construção de uma cidade cada vez mais inclusiva. “Nós queremos, sempre, que Ponta Grossa seja mais humana e eu pedi para o secretário de Cultura, Alberto Portugal, para que ele providenciasse um acolhimento apropriado àquelas pessoas que precisam de um atendimento especial. E é por isso que nós estamos implantando algo inédito, muito interessante, que é o uso do cordão de girassol”, explica a prefeita Elizabeth Schmidt.

O conceito de deficiência oculta se refere a uma condição física, mental ou neurológica que não é comumente visível pelas outras pessoas, mas pode limitar sentidos, movimentos ou atividades de quem a possui. Entre elas se encontram o transtorno do espectro autista (TEA), asma, transtorno de ansiedade, transtorno bipolar, epilepsia, esquizofrenia, entre outras.

Como são invisíveis exteriormente, podem levar a mal-entendidos, falsas percepções e julgamentos. E tornar o invisível visível é o objetivo do cordão de girassol, aprovado por Lei como símbolo nacional de identificação de pessoas com deficiências ocultas.

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A proposta do projeto indica que o uso do cordão de girassol garante o suporte, respeito e direitos de quem necessita de atendimento prioritário ou, em situações de emergência, pode evitar situações constrangedoras e promover o respeito, empatia e inclusão.

Agora, o cordão passa a ser adotado em todos os equipamentos culturais da Prefeitura, sendo uma novidade no município. Segundo o secretário municipal de Cultura, Alberto Portugal, ao chegar em uma unidade, seja em uma apresentação cultural ou mesmo em busca de algum serviço específico, a pessoa é recebida pelo assessor de atendimento e poderá solicitar o cordão. Assim, passará por um atendimento que leve em consideração as suas necessidades.

“Em uma apresentação de teatro, por exemplo, pode ser colocado em um lugar que lhe seja mais confortável, em relação à multidão, barulho ou outro aspecto”, explica o secretário.

INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE

A Prefeitura de Ponta Grossa vem ampliando seu projeto de acessibilidade nos ambientes culturais também em outros aspectos de atendimento às pessoas com deficiências. Recentemente, a Secretaria de Cultura contratou um intérprete de Libras. Também conta com piso tátil e placas em Braile sendo instaladas em corrimões das unidades, além de ter um acervo de livros na Biblioteca Municipal com várias obras em Braile.

Estão sendo instalados, também, elevadores para os camarins do Cine-Teatro Ópera e no Museu Municipal. “Nosso objetivo é ampliar cada vez mais as ferramentas de acessibilidade que permitam a toda comunidade que tenha algum tipo de necessidade especial o acesso aos espaços culturais da nossa cidade”, destaca o secretário.

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