A cidade de Ponta Grossa é a única que não possui uma legislação contra o lançamento de fogos de artifício com estampido – barulhentos – na região dos Campos Gerais.
Em outros munícipios da região, a lei que proíbe estes rojões já está em vigor há alguns anos, como em Carambeí, onde foi aprovada em 2019, mesmo ano que Palmeira também sancionou a proibição.
Em Castro, Jaguariaíva, Piraí do Sul e Telêmaco Borba, os fogos com estampido foram proibidos entre 2020 e 2021 e mais recentemente, Tibagi entrou nesta lista. Em todos estes munícipios há a aplicação de multa que podem ser de R$500 até mais de R$2000, caso forem flagrados cometendo a infração.
Em Ponta Grossa, a discussão sobre esta pauta vêm desde 2019, mas nunca chegou à ser votada no plenário da Câmara de Vereadores. Em 2022, a vereadora Josi do Coletivo (PSOL), justamente com outros parlamentares criaram uma proposição de lei para a proibição destes fogos, mas o vereador Paulo Balansin pediu vista do projeto, o que adiou sua votação até 2023.
Mas por que a proibição do estouro destes fogos? O barulho intenso causa problemas de pânico em pessoas com espectro autista, idosos com comorbidades mentais e animais de estimação (especialmente cachorros), que fogem de suas casas ou se escondem em locais inapropriados, o que pode gerar riscos ao animal. As reinvindicações vem principalmente de grupos da causa de pessoas com deficiência e de proteção aos animais.
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