Ponta Grossa

Saron chega a sua 21ª edição e atrai 500 pessoas em PG

     “Uma alegria que me contagia. Essa animação alegra o coração da gente. Quero que isso respingue a toda a juventude da Diocese”, defendia a coordenadora diocesana da Renovação Carismática Católica, Elian Maria Pietrochinski, ao falar do Saron e agradecer o compromisso de toda a juventude com o evento. A 21ª edição do Saron acontece no salão da Paróquia São Sebastião, no Bairro Nova Rússia, com cerca de 500 pessoas, vindas de Reserva, Imbituva, Irati, Castro, Carambeí, Piraí do Sul e de Ponta Grossa. Todos os Setores da Diocese estão representados.

     A ‘folia cristã’ este ano tem como tema ‘Desperta! Em Jesus, Deus te escolheu! ‘. De acordo com Elian, é uma grande alegria ver os jovens animados. “Nesse tempo em que estamos saindo de uma pandemia, ver esse retorno, eles tão animados, ver eles se reencontrarem é muito bom. De prontidão vieram, a partir do momento que foram convidados, e estão aqui todos juntos, muito alegres”, enaltecia a coordenadora da RCC, que é a promotora do Saron.

     Rafaelly Teixeira Martins, de 13 anos, veio da Paróquia Imaculada Conceição, de Ponta Grossa. “Estou gostando muito. Teve um momento bem legal de animação, dancei com as equipes…a pregação (estava) muito bonita. Me senti tocada. Os jovens são bem animados, felizes e participativos”, elogia. Já Paula Daniele dos Santos, Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, trouxe a família toda. Com ela vieram os filhos João Rafael, de dois anos, e Kamile, de oito. “Todos os anos eu venho. É uma emoção muito grande sentir a emoção dos jovens, a presença de Jesus. Trago meus filhos porque nada melhor do que ensinar desde cedo as coisas da Igreja, esse movimento, e não o que o mundo oferece”, argumenta.

     O assessor do setor juvenil da RCC, padre Wagner Oliveira da Silva, lembra que o Papa Francisco tem falado muito da ‘alegria do Evangelho. “E a verdadeira alegria é essa de poder ser santo sem deixar de ser jovem, sem deixar de ser humano, com toda a energia, disposição, escolhendo o melhor caminho. A Igreja mais do que festejar vive uma preparação para o tempo central da sua fé, que é o Mistério da Páscoa, da Ressurreição de Nosso Senhor. Ver, sobretudo a juventude, se alegrando, vivendo de maneira sadia o Carnaval é, de fato, como o próprio tema fala é um ‘despertar’. Um despertar para a nova vida da própria Igreja”, analisa

     Anfitrião, o pároco da Paróquia São Sebastião, padre Nelson Bueno da Silva, também utiliza o Palavra de Deus para resumir o Saron. “‘Tudo aquilo que vive e respire louve o Senhor’. Assim diz a Palavra. ‘Amar o Senhor com toda a tua força, todo o teu coração, com todo o teu entendimento’. É isso. Não é ser fanático, mas louvar a Deus, entregar as nossas forças a Ele. Importante que a Igreja, em Saída, como diz o Papa, possa olhar todas as dimensões e todos carismas e oferecer oportunidades. É de viva importância tudo isso. O povo quer, está sedento das coisas de Deus. Momento bonito, descontraído de oração, de adoração, de estar juntos. Podemos fazer coisas diferentes com Cristo no coração. Vemos pessoas bem vestidas e percebemos que, para dançar, não precisa ser coisas do mundo. Ou oferecemos isso ou perdemos as pessoas, em especial, os jovens. Há tanta cultura de morte sendo oferecida e por isso a Igreja deve estar aberta. Não é o padre que deve dizer ‘eu gosto disso, eu não gosto daquilo’. É uma coisa da Igreja. Tem que gostar de todos os carismas, todas as dimensões, sendo aberto e acolhedor. É possível, sim, rezar dessa forma e fazer o Carnaval cristão”, garante padre Nelson.


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