UEPG promete pagar salário de terceirizados dos Hospitais Universitários até quarta-feira (31)

No início da tarde desta segunda-feira (29), os funcionários terceirizados do Hospital Regional e do HUMAI, Hospitais Universitários de responsabilidade da UEPG, receberam um prazo da instituição para o pagamento do salário, que está atrasado desde dezembro de 2023.

A Universidade Estadual de Ponta Grossa informou os trabalhadores através de nota que “deve realizar nas próximas 48 horas o pagamento dos trabalhadores terceirizados. Em reunião com representantes das empresas na manhã desta segunda-feira (29), a reitoria esclareceu que, excepcionalmente em janeiro, a transferência de valores foi afetada pela transição e implementação do novo sistema estadual de finanças”.

Ao meio dia de hoje funcionários se reuniram em frente ao HU e realizaram uma manifestação, já se existia uma especulação de paralização das atividades caso não recebessem respostas. Nesta segunda-feira, ainda, a direção do HU decidiu liberar o almoço e jantar gratuitos para os terceirizados credenciados, até que o pagamento seja efetuado. Além de vans para transporte dos trabalhadores.

O que dizem os funcionários

O Portal Boca no Trombone foi procurado diversas vezes por trabalhadores que denunciavam a situação e já vem acompanhando o caso desde o dia 18 de janeiro. Uma funcionária, que prefere não se identificar, contou que já estão há a quase 50 dias sem receber. “Algumas pessoas não conseguem chegar ao trabalho, pois o dinheiro que é usado pra o transporte/combustível está faltando devido à ausência dos pagamentos”.

Além disso, ela relata a situação da alimentação dentro do HU: “no mês de outubro aumentaram o valor do almoço de forma abusiva, com aumento de mais de 100%, sem aviso prévio. Logo, sem salário e com esses valores, existem profissionais sem condições de se alimentarem”.

E completa contando que no mês de janeiro os conselhos dos profissionais emitem as anuidades (valor esse que deve ser pago para a/o profissional poder exercer sua função) e “devido ao atraso do salário não é possível pagar!”, desabafa.

Relembre o caso: 

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