A presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Liliam Brandalise, concedeu entrevista ao BnT Online nesta quarta-feira (15), ao lado da gerente do Núcleo de Educação Permanente, Franciele de Souza Campos, para explicar como vai funcionar a Escola de Saúde Pública de Ponta Grossa.
A instituição, já aprovada pela Câmara Municipal, entra agora em fase de implantação e será responsável por formar e capacitar profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Eu acho que você ter hoje uma escola de saúde pública no município de Ponta Grossa para trabalhar com a política da formação, não só dos nossos servidores, não só internamente”, destacou Liliam Brandalise.
Segundo a presidente, a criação da escola representa um avanço importante na qualificação dos trabalhadores da saúde e reforça a integração entre o ensino e o serviço público.
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Formação, residência e integração com universidades
A nova Escola de Saúde Pública será ligada à FMS e terá autonomia para oferecer pós-graduações, residências e cursos de capacitação.
“O que a gente espera, o nosso objetivo é integrar mesmo a questão do ensino, do serviço e da comunidade”, explicou Franciele de Souza Campos, gerente do Núcleo de Educação Permanente.
Franciele destacou ainda a intenção de ampliar os programas de residência e fortalecer parcerias com universidades, em especial com foco em pesquisas voltadas ao SUS.
“Residente não é estagiário. Quando a gente fala residente, é aquele profissional de diversas áreas, já formado, que se inscreve para fazer a residência em saúde pública”, reforçou Liliam Brandalise, lembrando que a Fundação já conta com 92 residentes de diferentes áreas da saúde.
Avanço para a formação e gestão em saúde pública
Inicialmente, a Escola de Saúde Pública funcionará dentro da estrutura atual da Fundação, aproveitando o núcleo de formação existente.
“Nós vamos iniciar da forma como a gente está constituída hoje, por meio do núcleo. O importante era criar pela lei, porque sem ter a instituição ou a lei criada, a gente não pode iniciar o processo de organização”, disse Liliam.
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Ela também ressaltou que a implantação é um “avanço enorme para Ponta Grossa”, inspirando-se em modelos como a Escola de Saúde Pública do Paraná e a Fiocruz.
“Nós precisamos fazer história. Isso é uma história. Vamos lembrar deste momento como uma conquista enorme para o município”, completou.
Após a sanção da lei pela prefeita Elizabeth Schmidt (UNIÃO), a escola passará a integrar oficialmente a estrutura da FMS, com autonomia administrativa e financeira, promovendo o ensino, a pesquisa e a inovação no setor público.
“Nós temos dois objetivos para a escola: formar para o SUS pessoas profissionais melhores, mais capacitadas, que lá na ponta vão cumprir com a única missão que a gente tem: melhorar a qualidade de vida das pessoas”, concluiu Liliam Brandalise.




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