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Criança autista é agredida por funcionária em ônibus da prefeitura de Ponta Grossa

O menino de 6 anos seguia para a Aproaut

Uma mãe denuncia agressões sofridas por uma criança de 6 anos, diagnosticado com autismo. O menino foi agredido por uma monitora no interior de um ônibus cedido pela Prefeitura de Ponta Grossa.


Nicolli, mãe do pequeno Anthoni denunciou no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes NUCRIA uma agressão realizada contra seu filho, o qual possui transtorno de espectro Autista, o menino de apenas 6 anos foi agredido por uma monitora no momento em que era conduzido para uma escola de educação especial, a Aproaut (Associação de Proteção dos Autistas).


De acordo com a denunciante a agressão ocorreu ainda dentro do veículo de transporte, cedido pela prefeitura de Ponta Grossa, contudo, funcionários da instituição testemunharam parte da agressão e advertiram a monitora.


“Ele vai sozinho no ônibus e vai apenas crianças especiais neste ônibus da Prefeitura, quando ele estava chegando em frente à escola o ônibus ainda estava andando, as três funcionárias da Aproaut viram quando ela [monitora] levantou meu filho do banco com muita estupidez, nisso ele caiu dentro do ônibus e bateu o rosto. Nisso ela teria levantado ele e posto para fora do veículo”.


De acordo com Nicolli, após presenciarem a agressão, as funcionárias comunicaram a direção da instituição que imediatamente entrou em contato com a Prefeitura de Ponta Grossa, solicitando informações e providências perante o ocorrido.


“As funcionárias advertiram ela, mas ela não falou nada. A direção da Aproaut entrou em contato com a Prefeitura, mas eles não fizeram nada. Eu quero providências, essa mulher pode agredir outras crianças”.
A agressão ocorreu na sexta-feira (25/11), sendo a mãe comunicada apenas na data de ontem (6), de acordo com as informações a mãe foi comunicada após constatado que o Poder Público não teria tomado nenhuma providência. Ao tomar conhecimento Nicolli procurou a Delegacia de Polícia Civil NUCRIA onde registrou um boletim de ocorrência.
Não bastando a agressão contra seu filho, Nicolli mostrou-se indignada com a inércia da prefeitura de Ponta Grossa diante da grave denúncia de agressão contra uma criança especial.


A reportagem do Portal Boca No Trombone procurou a Prefeitura, através de sua assessoria de imprensa, contudo, nenhuma resposta foi enviada até o fechamento da reportagem, mas este não seria o primeiro caso de omissão de respostas em casos relativamente sérios envolvendo o Governo Municipal.
Acompanhe o relato da mãe:


Carlos Rafael Ozório

Carlos Rafael Ozório

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