A defesa da família do empresário Guilherme de Quadros Becher, morto a tiros por Neto Fadel, ex-prefeito e Presidente da Câmara de Vereadores de Castro, rechaçou a versão de legítima defesa apresentada pelo político sobre o crime, que aconteceu no dia 20 de novembro deste ano.
De acordo com o advogado Fernando Madureira, que compõe a defesa da vítima juntamente com o advogado Jairo Baluta, a versão apresentada por Neto Fadel à Polícia Civil é uma “farsa”. Relembre aqui o que foi dito por ele na época do crime.
Madureira aponta que, na data do ocorrido, Neto Fadel teria ido até o imóvel de Guilherme, juntamente com outras sete pessoas, armado. No entanto, foi impedido de entrar na residência pela mãe e pela irmã da vítima.
Neste momento, o grupo passou a ameaçar a família e provocar Becher com palavras como “bundão” e dizendo que ele “se escondia atrás de mulher”. A vítima então saiu da residência e, segundo o advogado, realizou um disparo ao chão, na intenção de afastar o grupo que estava com o vereador.
Em seguida, Neto Fadel teria baleado Becher. A defesa relata que foram 15 tiros ao todo, sendo que cinco acertaram a vítima. Alguns dos disparos teriam sido efetuados após Guilherme estar caído no chão. Após o crime, a mãe do empresário teria pedido auxílio para socorrer o filho caído, mas a ajuda teria sido negada por Fadel.
Com este relato, a defesa da família da vítima pede para que seja desconsiderada a versão de legítima defesa, apresentada por Neto Fadel e testemunhas da parte do autor no dia do crime. Ele segue sendo investigado, porém, está em liberdade.
Fernando Madureira finaliza dizendo que irá trabalhar com que Neto Fadel seja julgado em juri popular. As investigações continuam em andamento e ainda não há data para julgamento. Veja o vídeo:
A versão apresentada foi divulgada pela defesa da familía da vítima
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