Israel e o grupo palestino Hamas entraram em um acordo para iniciar um cessar-fogo na Faixa de Gaza, que começa a valer neste domingo (19).A medida é dividida em três etapas e tem prazo de seis semanas.
Nesta primeira fase, vai acontecer uma série de trocas de reféns por prisioneiros. O Hamas libertará 33 reféns israelenses, incluindo todas as mulheres, soldados e civis, crianças e homens com mais de 50 anos. Já Israel libertará todas as mulheres e menores de 19 anos palestinos detidos em prisões.
O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu confirmou o acordo. A decisão foi tomada após uma reunião m dia antes do início do cessar-fogo. A mídia informou que 24 ministros do governo de coalizão de Netanyahu votaram a favor do acordo, enquanto oito foram contra.
A guerra entre as forças israelenses e o Hamas arrasou grande parte da Faixa de Gaza. Mais de 46 mil pessoas foram mortas. Segundo a agência Reuters, o cessar-fogo pode abrir caminho para o fim da guerra de 15 meses em Gaza, além de aliviar as hostilidades no Oriente Médio.
A guerra se espalhou para incluir o Irã e seus aliados – o Hezbollah do Líbano, os houthis do Iêmen e grupos armados no Iraque, bem como a Cisjordânia ocupada.
Reféns
Três reféns mantidas pelo Hamas foram entregues à Cruz Vermelha, segundo uma autoridade israelense. São elas: Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher. Agora Israel deve liberar 90 reféns palestinos em poder dos israelenses.
O tão aguardado acordo de cessar-fogo pode ajudar a colocar um fim na guerra de Gaza, que começou depois que o Hamas, que controla o pequeno território costeiro, atacou Israel em 7 de outubro de 2023.
Caminhões transportando combustível e suprimentos de ajuda fizeram fila nas passagens de fronteira nas horas que antecederam a entrada em vigor do cessar-fogo. O Programa Mundial de Alimentos disse que eles começaram a atravessar na manhã de domingo.
O acordo exige que 600 caminhões de ajuda sejam autorizados a entrar em Gaza todos os dias do cessar-fogo inicial de seis semanas, incluindo 50 que transportam combustível. Metade dos caminhões de ajuda seria entregue no norte de Gaza, onde especialistas alertaram que a fome é iminente.
Com informações da Agência Brasil
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