Um novo estudo apresentado na principal conferência mundial sobre sono, realizada em Seattle (EUA), chamou atenção para os riscos associados ao hábito de cochilar durante o dia, especialmente entre 11h e 15h. A pesquisa analisou dados de mais de 86 mil pessoas e apontou uma possível ligação entre sonecas frequentes e o aumento da mortalidade em adultos de meia-idade e idosos.
De acordo com os pesquisadores, cochilos prolongados ou fora de um padrão regular podem indicar distúrbios do sono, doenças cardiovasculares ou outras condições de saúde subjacentes. Essas alterações, segundo o estudo, podem contribuir para a chamada “morte precoce”.
Durante o período de acompanhamento, foram registrados 2.950 óbitos entre os participantes. A maioria deles apresentava padrões de sono fragmentados e recorrentes cochilos diurnos — o que levantou a hipótese de que esse comportamento pode ser um marcador de alerta para a saúde.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) reforçam que o ideal é que adultos mantenham uma rotina de sono noturno entre 7 e 9 horas por noite, garantindo o bom funcionamento do corpo e da mente.
Os autores do estudo destacam que, embora cochilar ocasionalmente não seja necessariamente prejudicial, a frequência, duração e o contexto desses cochilos devem ser observados com atenção. Se tornam excessivos, podem sinalizar a necessidade de avaliação médica.
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