O professor Wagner Chinisky ministra aulas de robótica no Colégio
Estadual Nossa Senhora das Graças, município de Ponta Grossa. O Projeto
Robótica Paraná visa desenvolver a vivência de aprendizagens ativas, empatia,
desenvolvimento de habilidades e senso crítico
O trabalho que iniciou em fevereiro foi evoluindo, e nesta
semana os alunos programaram um semáforo com os LEDs que comandam o tráfego dos
carros e dos pedestres. Está é uma iniciativa da Secretaria da Educação e do
Esporte, que ampliou o projeto no colégio e atualmente atendemos os estudantes
do ensino fundamental e médio.
As aulas acontecem semanalmente no contraturno escolar, uma
vez por semana com duas aulas diárias de 50 minutos cada. Participam do Projeto
Robótica Paraná aproximadamente 80 estudantes divididos em 4 turmas no período
matutino e 3 no período vespertino.
A aluna do 1° ano, Sarah de Mattos Galvão, relata que está
gostando muito das aulas. “Tenho aprendido muitas coisas, tem me ajudado muito
e acredito que ajuda outros alunos no foco e na vontade de não desistir. Por
que afinal é isso que a robótica trás para gente, a vontade de continua. A
minha maior expectativa é aumentar minha linha de conhecimento nessa área e
talvez levar adiante na vida profissional. Sei que vou conseguir pois tenho o
apoio da escola”, explica Sarah.
A estudante Maria Eduarda Hurla, do 7º ano, também diz ter
aprendido muito durante as aulas.
“Faço o curso de robótica com o professor
Wagner, aprendi muita coisa, até a mexer no computador, pois eu não sabia.
Também aprendi acender três LEDs e um semáforo de carro e de pedestre, com os
nomes das placas e tudo. De tão legal que achei o curso, comprei o meu próprio kit
de robótica. Decidi que quando crescer quero fazer Engenharia de Automação e Controle,
que é mais aprofundado no assunto”, comenta Maria.
O professor Wagner Chinisky, responsável pelas aulas,
explica que inserida no contexto escolar, a tecnologia é utilizada como
instrumento, através dos procedimentos didáticos. “Desenvolvimento do ensino e
aprendizagem, permite a democratização, o acesso aos recursos tecnológicos
inovadores, a incorporação de novas possibilidades de atividades, a dinamização
do currículo e o fortalecimento da relação teoria e prática, vinculadas aos
conhecimentos trabalhados no cotidiano escolar”, complementa.