Paraná Ponta Grossa

Confira os bairros com maiores números de mortes em Ponta Grossa

Os três bairros somam 12 homicídios dolosos durante o primeiro quadrimestre de 2024

De acordo com os dados disponibilizados pelo Relatório Estatístico Criminal, elaborado pela Secretária da Segurança Pública, os bairros: Neves, Boa Vista e Chapada somam 12 homicídios dolosos (com intenção de matar) durante o primeiro quadrimestre de 2024, com 4 vítimas em cada bairro. Desta forma, estes bairros são considerados os mais perigosos de Ponta Grossa, por apresentarem maior número de mortes em comparação as outras regiões do município.

No total, Ponta Grossa registrou 24 homicídios dolosos de janeiro até abril deste ano, apresentando uma queda em relação ao ano passado, que confirmou 30 mortes durante o mesmo período.

Leia também: Ponta Grossa tem queda no número de homicídios comparado a 2023

Paraná

O Paraná registrou redução nas ocorrências de homicídios dolosos (12,6%), roubos (25,8%) e furtos (13,7%) de janeiro a abril deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior. O trabalho integrado das forças de segurança do Estado colaborou para que fossem registradas 18 ocorrências de roubos a menos por dia no Paraná e que 232 dos 399 municípios paranaenses (58%) não tivessem ocorrências de homicídios no primeiro quadrimestre.

Foram 590 ocorrências de homicídios dolosos no período, 85 a menos que as 675 registradas no mesmo quadrimestre de 2023. Este número também é o menor dos últimos seis anos nesse intervalo de tempo. Foram 597, 773, 689, 735 e 675 homicídios dolosos nos primeiros quadrimestres de 2019, 2020, 2021, 2022 e 2023, respectivamente.

A maior parte das cidades paranaenses não registraram homicídios nos primeiros meses do ano. São 232 municípios nesta situação, o que representa 58,1% do Estado. Em 87 cidades, que representam 21,8% de todos os municípios, houve apenas um homicídio de janeiro a abril. Em outras 56 cidades (14%) foram registradas de duas a cinco ocorrências do crime e 24 (5,9%) municípios paranaenses tiveram mais de cinco ocorrências.

A queda, no entanto, se estende a municípios e regiões de todos os portes. A 1ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP) de Curitiba, que é uma das mais populosas, por exemplo, registrou 57 homicídios dolosos de janeiro a abril deste ano, treze a menos do que no mesmo período do ano anterior (70 registros), uma queda de 18,5%. Já a 2ª AISP de São José dos Pinhais, composta pelos 22 municípios da RMC, registrou quinze homicídios a menos no período: 92 no primeiro quadrimestre de 2024 e 107 no quadrimestre em 2023, uma queda de 14%.

Para o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, a queda é um reflexo das ações desenvolvidas no combate à criminalidade. “Recentemente lançamos a Operação Vida e, com o eixo Cidade Segura, reforçamos o policiamento em diversas regiões do Estad. Também investimos em tecnologia e inovação, com uso de helicópteros e deslocamentos céleres. Esses esforços colaboraram para que conseguíssemos reduzir os índices e tornar o Paraná referência no combate ao crime”, disse.

A Operação Vida colaborou para a redução de indicadores criminais, dentre eles homicídios, nos municípios com maiores índices de criminalidade mapeados pela Secretaria da Segurança Pública. Nas cidades que já receberam ações da operação (Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel), a redução de homicídios dolosos foi maior que em todo o Estado. A queda média nessas cinco cidades foi de 23,4% (redução de 252 homicídios para 193). Em Londrina, por exemplo, a redução foi de 43% (de 23 para 13).


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