Oi leitores, quanto tempo?!
Quando foi a última vez que você escutou “meu trauma me define” ou ainda “meus traumas minhas regras”? Ou assim: “não consigo me relacionar por conta da última relação”, ou então “não consigo fazer tal coisa sinto uma algo estranho dentro de mim”.
Impactou? Pois bem, a cada esquina que você passa, a cada pessoa que você cumprimenta, a cada olhar baixo que você percebe, lá está crescendo algo como uma erva daninha.
Uma praga que se alimenta da energia vital de cada ser, uns são como bonsai, sempre podados e cuidados por terapia, amor próprio, religião ou mesmo aquele abraço macio de quem a gente mais ama. Há ainda aqueles que são como “cri! cri!”. Quem é bizurado ou entende de jardim conhece essa praguinha.
Quem não entende ou não liga pensa “nossa bem verdinho! e inofensivo né?!”, contudo, quando se percebe toma conta da gente e quando realmente notamos, está lá, apertando nossa garganta com choro amargo e lágrimas repentinas.
Choro esse que é o sinal de que cada “cri” “cri” que cultivamos e faz parte quiçá de um momento importante e até alegre, porém tóxico. E como esse maldito vai acabando com nosso sossego e ainda dá uma impressão de que conseguimos dar conta de tudo.
Assim como a erva daninha do “cri cri”, os traumas também fazem partes desse jardim chamado mente que tentamos cultivar nossas plantinhas, uns com rosas lindas e espinhentas, outros com hortaliças para abençoar terceiros, ou alguns com seus feijões mágicos almejando as alturas da vida.
Mas cá entre-nos (susurros)…“Eu não acredito que temos que fazer tudo isso sozinhos!”. Se bem que quando notamos estamos sós mesmo. Eis então o ponto mais importante dessa divagação, “você esta sendo um bom jardineiro da sua vida mental? Habilidoso, cuidadoso ou desleixado?”
Vamos! Não precisa me responder, afinal nesse litro de terra que terás que capinar estará sozinho a sombra dos seus próprios pensamentos auto-sustentáveis.
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