Caso de violência brutal em Ponta Grossa e que gera revolta nas redes sociais, quando o jovem Gabriel Emanuel de Souza, que possui condições neurológicas, ser espancado de forma violenta na região do Parque do Café, ganhou uma nova versão dos fatos. O caso ocorreu durante a madrugada de sábado (25 de outubro). Relembre aqui
Nova versão
O proprietário do bar apresentou uma nova versão do caso ao Portal Boca no Trombone. Ele negou a existência do cachorro, que retirou o jovem onde estava tentando enfrentar os agressores. A agressão principal aconteceu do lado de fora do estabelecimento.
“O jovem Gabriel chegou transtornado no bar e ficou por meia hora, encarando os agressores e fazendo menção de estar armado. Em um dado momento, os agressores o atacaram e eu de imediato retirei ele do tumulto, quando ele foi embora neste momento. São muitas mentiras que estão falando, dizendo que ele estava com um cachorro e estão falando mal de mim pela forma que tirei ele do bar”, disse o proprietário. O dono do estabelecimento também esclarece que foi a única maneira para terminar as agressões.
Advogada
De acordo com informações prestadas pela advogada Adriele Andrade, que atua no caso ao lado do Dr. Fernando Madureira, Gabriel passeava com seu animal de estimação quando ouviu os latidos e gritos do cachorro vindo de dentro de um bar. Ao entrar no local e tentar intervir, ele acabou sendo agredido por três homens.
“Gabriel passou a ser espancado brutalmente, deixado ensanguentado no chão do bar. O proprietário não pediu socorro e simplesmente o jogou para fora como se fosse um saco de lixo”, relatou a advogada.
Ainda segundo o depoimento, os agressores continuaram as agressões do lado de fora do estabelecimento. Mesmo ferido, Gabriel conseguiu fugir até sua residência — mas acabou sendo seguido pelos agressores, que invadiram sua casa e continuaram a sessão de espancamento até acreditarem que ele estava morto.
A vítima foi socorrida e precisou passar por cirurgia na manhã seguinte. Gabriel permanece internado em um hospital de Ponta Grossa, sob cuidados médicos.
Suspeitos identificados
A defesa afirma que os suspeitos já foram identificados e devem responder por tentativa de homicídio qualificado e invasão de domicílio. “A família clama por justiça e a defesa irá pedir a prisão preventiva desses marginais”, reforçou Adriele Andrade.
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