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Policial

Empresário é indiciado por se apropriar de bolsas de estágio da Câmara de PG

Ao todo, R$ 20.059,25, equivalentes a 13 bolsas, não foram pagos na época. Mesmo após notificação oficial e interrogatório policial, a empresa realizou apenas repasses parciais.
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A Polícia Civil do Paraná concluiu as investigações sobre um caso de apropriação indevida de valores destinados ao pagamento de bolsas de estágio da Câmara Municipal de Ponta Grossa. O inquérito foi conduzido pelo 2º Distrito Policial da cidade e resultou no indiciamento do representante legal da empresa responsável pela gestão do programa de estágios da instituição.

Segundo a investigação, a empresa, representada por um homem de 62 anos, recebeu no dia 27 de maio de 2025 o valor de R$ 60.860,60 para efetuar o pagamento de 43 bolsas de estágio relativas ao mês de maio. No entanto, apenas parte do valor foi repassada aos estagiários. Ao todo, R$ 20.059,25, equivalentes a 13 bolsas, não foram pagos na época, prejudicando diretamente os estudantes.

Mesmo após notificação oficial da Câmara e interrogatório policial, a empresa realizou apenas repasses parciais. Até o encerramento do inquérito, seis estagiários ainda não haviam recebido seus pagamentos, totalizando R$ 9.258,12 em valores retidos.

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O delegado responsável pelo caso, Dr. Derick Moura Jorge, indiciou o empresário pelo crime de apropriação indébita, previsto no artigo 168 do Código Penal. “A materialidade e os indícios de autoria restaram cabalmente demonstrados. O investigado, tendo recebido legitimamente os valores destinados aos estagiários, deles se apropriou indevidamente”, afirmou o delegado.

A Justiça acatou o pedido da Polícia Civil e determinou o bloqueio de contas bancárias da empresa e do investigado, além da restrição para a venda de veículos registrados em nome do suspeito, como forma de garantir o possível ressarcimento dos valores desviados.

O inquérito já foi encaminhado ao Ministério Público, que deve tomar as providências legais cabíveis. Durante as investigações, a Câmara Municipal de Ponta Grossa colaborou com a polícia, fornecendo contratos, comprovantes de pagamento e relatórios de repasses.

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A casa legislativa já não conta mais com os serviços da referida empresa. Uma nova entidade foi contratada pela Cãmara para o mesmo serviço, por meio de procedimento licitatório. O Portal BnT entrou em contato com a Câmara Municipal de Ponta Grossa para pedir um posicionamento sobre as investigações. A matéria segue com espaço aberto para manifestações.

*Com informações da Polícia Civil 

About the author

Vinicius Sampaio

Vinicius Sampaio

Sou formado em Jornalismo na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Sou repórter do jornal Boca no Trombone, responsável por policial, esportes e política. Facilidade em comunicação visual, textual e verbal. Possuo conhecimento e um apreço especial por jornalismo de dados.

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